quinta-feira, abril 15, 2010

MEDO DA CRÍTICA

Este é um dos temores mais comuns. O medo da crítica, ou seja, o medo "do que os outros vão dizer" é um demónio devastador. Sufoca talentos, espreme personalidades, destrói felicidades, cria barreiras imensas e aniquila a liberdade e a autoconfiança.

Se quer ser alguém neste mundo e quer viver a vida na plenitude sonhada, não se deixe vencer pelas críticas.

Se todos tivessem dado ouvidos às críticas, muitos grandes homens não existiriam e não existiam o automóvel, o avião, as viagens espaciais, e até mesmo o homem não teria pisado na lua.

Seja você. Deixe-se guiar pela Sabedoria Infinita, que está no seu íntimo, e siga em frente de cabeça erguida, sem se assustar com as críticas. Passe com a caravana e deixe que os cães ladrem á lua.

Ralph Valdo Emerson escreveu uma mensagem muito importante a que o convido a meditar.

Acreditar no nosso próprio pensamento, acreditar que aquilo que é verdadeiro para nós, no âmago do nosso coração, é verdadeiro para todos os homens, isto é génio.

Expressemos a nossa convicção latente e ela será o consenso universal; pois o mais íntimo se torna, oportunamente, o mais exterior, e o nosso primeiro pensamento nos é devolvido pelos clarins do Juízo Final. Dada a familiaridade que cada qual tem para a voz da mente, o maior mérito que atribuímos a Moisés, Platão e Milton, é o de que desprezaram livros e tradições e falaram, não do que os homens pensavam, mas daquilo que eles pensavam. Todo o ser humano deveria aprender a captar e atentar para o fulgor de luz que lampeja pela sua mente, provindo do seu âmago, mais do que o brilho do firmamento de menestréis e sábios. No entanto, despreza ele, instantaneamente, seu pensamento, porque é seu. Em toda a obra de génio, reconhecemos os nossos próprios pensamentos rejeitados; eles voltam para nós com uma certa estranha majestade. As grandes obras de arte não encerram lição capaz de nos afectar mais do que isto. Ensinam-nos a sustentar a nossa impressão espontânea, com bem-humorada inflexibilidade, mesmo quando todo o clamor de vozes está do outro lado. Do contrário, mais tarde, um estranho dirá, com magistral bom senso, precisamente o que sempre pensamos e sentimos, e seremos forçados a receber de outrem, envergonhados, pela nossa própria opinião.

Há uma voz correcta dentro de si, que gosta de si, que quer o seu sucesso e felicidade; é essa voz que deve ouvir. E quando tiver que ouvir o que alguém fala, faça apenas com a intenção de confrontar com a palavra verdadeira que brota do seu interior.

Deixe que os outros pensem como quiserem e sejam como quiserem. Apenas não permita que eles tomem conta de si e entrem a decidir no mundo que é apenas seu.

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