À época de Pitya, em Delfos, as Gregas
eram meninas e adolescentes que a pitonisa incumbiu de recolher as armas dos
guerreiros mortos ou feridos, para serem consagradas no Templo de Apolo.
Ficavam de honra e guarda nos grandes rituais, sempre portando suas lanças.
A missionária Grega conduz sua lança em
posição vertical, na mão esquerda, com a finalidade de desintegrar correntes
negativas. Não deve soltar a lança e nem colocá-la junto a si, apoiando-a no
ombro. A Grega Sol, ao fazer uma elevação, levanta sua mão esquerda um pouco,
de modo que a lança se erga a cerca de um palmo do chão, e ergue sua mão
direita. Assim, também, todas fazem quando emitem a Prece de Simiromba. A Grega
só se separa de sua lança nos trabalhos de Randy, Cura, Indução e Junção,
quando usa lanças próprias de cada setor; para a Bênção de Pai Seta Branca,
quando a Grega Lua vai receber o Pai, dispensa a lança. Também, ao entrar na cassandra,
a Grega deixa sua lança bem apoiada, em posição vertical, do lado de fora.
A Princesa Kaly tem um albergue nos
planos espirituais, de onde sai com muitas companheiras - o Povo das Kalys,
espíritos de elevada estatura -, armadas com suas lanças etéricas, penetrando
nas densas matas e terríveis pântanos, onde acodem espíritos perdidos e os
livram dos bandidos do espaço, com a ajuda dos Cavaleiros de Oxosse.
Muito altas, intimidam os espíritos
inluz, aprisionando-os numa barreira formada pelas lanças etéricas. Quando se
manifestam no plano físico, as Kalys trazem as forças dos mares, da brisa
marinha e dos ventos.
A Primeira Grega é a Ninfa Lua Abadia,
tendo como Adjunto de Apoio o Comandante Adjunto Ravance, Mestre Antônio
Pereira (Tichico), sendo seus prefixos Kaly e Kaly-Ra.
Visando dirimir dúvidas e adequar o
ingresso e a participação das ninfas nas falanges, bem como as suas
atribuições, os Trinos Presidentes Triada, em reunião realizada com os Mestres
Devas (Alufã, Adejã e Umaray), no dia 3.10.98, decidiram que a partir desta
data deveriam ser observados os seguintes procedimentos (Orientações às
Falanges Missionárias N.º 1):
1. Fica limitada a 12 anos a idade
mínima e a 18 anos a idade máxima para os jovens ingressarem nas falanges de
Nityamas/Nityamas Madruxas, Gregas, Mayas, Magos e Príncipes Mayas. Os
referidos mestres e ninfas poderão pertencer às respectivas falanges por tempo
indeterminado, ou seja, não haverá idade limite para deixarem as suas falanges.
A partir dos 16 anos de idade, o jovem que não desejar participar de uma das
falanges citadas poderá escolher outra falange missionária de sua afinidade;
(...)
3. A emissão reduzida (provisória)
deverá ser utilizada pelas Nityamas. Gregas, Mayas, Magos e Príncipes, não
centuriões, exclusivamente para acender a Chama da Vida no Turigano, quando da
Entrega das Energias. Frisamos que não poderá ser utilizada nos trabalhos de
Abatá, Alabá, Quadrantes, Anodização,
Sandays etc.;
4. Nos Trabalhos de Julgamento e Aramê
a corte de Nityamas, Gregas, Mayas, Magos e Príncipes deverá ser liberada logo
após conduzirem a representante da Condessa Natharry ao seu posto. Não deverão
permanecer no Turigano até a incorporação de Pai João de Enoque ou o término do
Aramê. Após apagarem a Chama da Vida, o Mago e a Nityama escalados deverão ser
liberados;
(...)
8. A ninfa somente deverá participar de
uma falange missionária quando receber a sua Consagração de Centúria, com
exceção do ingresso nas falanges de Nityamas, Gregas, Mayas, Magos e Príncipes.
Contudo, se desejar, está liberada a fazer a sua consagração com a indumentária
da falange;
(...)
10. Na Consagração de Falange
Missionária, no Dia do Doutrinador (1º de Maio), nas cortes da Consagração dos
Adjuntos, somente poderão participar as missionárias(os) com as suas
respectivas indumentárias. Não deverão participar de uniforme de Jaguar, branco
ou qualquer outra indumentária;
(...)
15. A partir desta data, a emissão de
todas as missionárias(os) deverá ser entregue pelo Castelo dos Devas, com a
apresentação, por escrito, da Primeira ou Primeiro da falange, conforme modelo
padronizado pelos Devas, exceto as emissões das ninfas e mestres das falanges
de Nityama, Grega, Maya, Mago e Príncipe, não Centuriões, as quais devem ser
entregues pela Primeira ou Primeiro após uma avaliação para acender a Chama da
Vida.
CANTO
DAS GREGAS:
Ó, DEUS APOLO, UNIFICADO EM CRISTO
JESUS! AQUI ME TENS, FIRME AO CAVALEIRO VERMELHO, QUE AINDA REPOUSA SOB AS
NUVENS LUMINOSAS DE ATENAS, PORÉM JÁ UNIFICADO EM DEUS PAI TODO PODEROSO. TRAGO
A FORÇA DA GUIA MISSIONÁRIA ABARIANA VERDE, A GRANDE KALI, QUE VIU OS PODERES
DE POLICENA SOBRA AS ONDAS GRANDES DOS MARES. TUDO, TUDO NOS PERTENCE NA GUARDA
DESTE TRABALHO! SIMIROMBA DE DEUS, O NOSSO PAI, VEM TRAZER A BOA SORTE AOS
NOSSOS IRMÃOS. PARTO COM - O - EM CRISTO JESUS. SALVE DEUS!
·
“As Gregas são as helênicas. Sua permanente lança
na mão simboliza a muralha ou paredão que fizeram ao defender, por mais de uma
vez, Helena de Tróia. E muitas morreram pelo seu amor.” (Tia Neiva, s/d)
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