Em uma
aula no Templo, em julho de 1976, Tia
Neiva contou esta história, que foi intitulada “O Homem de Dois Mundos”:
Eram altas horas da madrugada quando consegui me desdobrar, pelo mesmo mecanismo habitual que me coloca ao lado de Mãe Tildes ou de Amanto. Esse é um fato muito original - para mim comum: a maneira como caminho, sem outras preocupações, sem noção do tempo, apenas reconhecendo os lugares por onde ando. Sei como funcionam as coisas, certas horas com uma luz, outras vezes com outra iluminação, sempre guiada pelas vibrações de Capela. Assim, fui caminhando, até que encontrei o que procurava: o quadro de Marcondes: lá estava ele, em uma mansão, com numerosa família, na maior tranqüilidade. Chegamos perto e ele imediatamente me reconheceu.