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quinta-feira, agosto 05, 2021

Tecnicas Empregadas


 

As técnicas empregadas no Vale é a manipulação de energias. A força que permite controlar as energias de origens e teores diversos é a mediunidade. 
A força mediúnica é alimentada pela energia animal, produzida no organismo, chamada ectoplasma, fluido ou magnético animal. Trata-se de uma energia sutil, que todos os organismos da Terra produzem, mas que, no ser humano, atinge teor diferente, quantidade elevada e cuja propriedade fundamental é a de colocar em contato dois planos vibracionais diferentes, duas dimensões.
 É, portanto, o ectoplasma o responsável pelos contatos entre o mundo sensorial e palpável com os outros planos da vida, normalmente impercetíveis aos sentidos. Por se tratar de energia produzida à revelia da vontade, os efeitos que ela produz nos atos humanos independente da crença, religião ou posicionamento no meio social. O desconhecimento desse fato simples e biológico, ou a sua conceituação inadequada, está na raiz da maioria das dificuldades humanas, sendo, como é, a maior fonte de dor, qualquer que seja sua natureza.
 O médium é uma pessoa que admite e conhece essa energia pela experiência, e procura se habilitar para a controlar conscientemente. Com isso, ele aprende que o Homem alivia muito seu sofrimento 
 Uma vez conseguido isso, ele é credenciado para o atendimento, o qual, na verdade, é apenas a continuação do seu desenvolvimento. Quanto mais o médium trabalha, mais ele aprende e melhor fica conhecendo como usar suas energias. O progresso constante traz sua 
quando conhece suas forças. Na primeira fase, o novato desenvolve sua mediunidade para obter seu equilíbrio pessoal, para se colocar 
numa posição de harmonia com o mundo que o cerca.
realização pessoal. Consideradas apenas pelo aspeto psicofísico, as energias são chamadas de “cristãs” ou “forças da Terra”.
 O conhecimento desse fato remonta à mais longínqua antiguidade, e é simbolizado pela figura de um felino como, por exemplo, a figura 
 No conjunto, as energias crísticas e as energias cristãs formam múltiplos de 7, sendo chamadas de “positivas” ou “negativas”. Porém, essas classificações não se referem à ideia de bem ou de mal. Negativas, no caso, são as energias que, a partir da superfície, atuam 
que existe bem no centro da travessa superior da misteriosa Porta do Sol, nos altiplanos dos Andes. Essa figura do jaguar é a mesma adotada pelo Vale do Amanhecer, cujos médiuns são chamados de “Jaguares”. Em contraposição das “energias cristãs” existem as “energias crísticas”, ou seja, a manipulação feita com o terceiro polo do ser humano – o espírito – e não apenas com as forças psicofísicas.
como fio terra; positivas são aquelas que partem dos planos vibracionais mais sutis. O ser humano equilibrado é aquele que mantém a proporção certa de energias negativas e positivas. Enquanto o espírito ainda está na Terra, isto é, ele é um espírito encarnado, um homem comum, ele tem 3 forças positivas e 4 negativas. Isso quer dizer que sua tônica está na vida da Terra, no plano da economia planetária.
 Se ele inverter essa posição, sublimar uma delas, ele passa a ser um ser humano “desligado”, desequilibrado em relação às leis do mundo. Esse conhecimento técnico é que permite aos médiuns a capacidade de curar, isto é, de equilibrar ou reequilibrar a pessoa, de acordo com os planos da natureza e dessa mesma pessoa. 

terça-feira, março 24, 2020

Jesus, o "Cristo" ♡Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. Se me amais, guardai os meus mandamentos.  João, 14, 12-15

segunda-feira, agosto 20, 2018

LEI DO ADJUNTO






·     “O Adjunto tem toda a regalia na Doutrina e em suas inovações que quiser. Porém, tem que respeitar as Leis e os regulamentos internos. Sendo Adjunto, seus direitos envolvem todos os trabalhos existentes na Corrente Indiana do Oriente Maior, na Linha do Amanhecer, quero dizer: Linha Iniciática.
A Corrente Mestra vem da Corrente Indiana do Oriente Maior. Simiromba é a junção de sete Raízes universais. Quando Simiromba se desloca, na sua ordem vão também se deslocando as Raízes, segundo sua necessidade, porque, filho, saiba pois, que as forças não se deslocam em vão.
Segundo posso explicar, cada Raiz tem o seu conceito, porque atrai sempre a origem. É uma honra atender a Simiromba! Por conseguinte, há, inclusive, precisão na escolha ou na necessidade.
Os Grandes Iniciados são precisos. Posso afirmar que há, inclusive, uma técnica. Eles não deslocam uma força indevidamente e, por isso, não devemos invocar. Invocamos sem saber o que merecemos. Porém, eles sabem, com precisão, do que precisamos.
Uma Raiz é algo, por exemplo, como um estado de acomodação de forças em movimento de destaque. Podemos considerar que as Raízes foram formadas pelos Grandes Iniciados na Terra, assim como nós estamos tentando homogeneizar a Raiz do Amanhecer, bem como, também, uma contagem para um Adjunto.
Uma contagem só se forma pelos seguintes médiuns: Orixá, na Linha Afro, Arjuna-Rama, na Corrente Indiana, que tem como sinônimo o Primeiro Sétimo, Adjunto Koatay 108 Arjuna-Rama (tradução: Multiplicação Divina); VII Raio - D’Havaki Gita (tradução: Ilimitado); VI Raio - D’Hira (tradução: Continuação). As Ninfas Sol Yuricy são as ninfas classificadas para as invocações e consagrações.” (Tia Neiva, 23.7.78)

·     "O Adjunto tem, por obrigação, registrar em sua Lei um RETIRO, que seja evangelizado e comandado por ele mesmo, pelo menos uma vez por mês. Razão pela qual um Adjunto é um médium perfeito.
Para ser perfeito e conhecer a Lei do Auxílio em todos os ângulos, o mestre que não comanda o seu Retiro perde a seqüência de sua sintonia direta. O mestre não pode se ausentar das constantes sintonias diversas, como também, sendo um Adjunto, fica sem moral diante de um menor, o que não deve.
O Adjunto tem que ser completo em todos os setores, apesar de sua obrigação nos Retiros. O Adjunto deve escolher um dia que lhe convier para realizar o seu Retiro.(...)
Os Adjuntos devem ser muito humildes e decisivos, porque, sendo um homem de força e poderes iniciáticos, pode receber, inclusive, vibrações que venham a formar uma FORÇA ESPARSA." (Tia Neiva, 18.2.79)


Saiba, pois, que tua vida, num conjunto de harmonia, se estende na melodia universal, sendo do físico ao etero-magnético, sempre conquistando, sempre descortinando tudo aquilo que traduz vidas em seus mistérios.
Fostes colocado Adjunto, na força vingadora de KOATAY 108, para a grande revelação de um mundo em desenvolvimento.
Desejo, filho, que as forças dos encantados rebrilhe sobre teu Sol Interior, dispondo-se no Terceiro deste Sétimo.
Ninguém deverá conhecer o manejar de tua espada. Ninguém poderá arrebatar do teu punho os mantras silenciosos que arrancaste do seio de tua Mãe KOATAY 108.
Mestre Jaguar, é chegada a hora! As forças se movimentam nos três reinos desta natureza. Os planetas já se destinam em direção de tua orbe.
Marche, filho, portanto, com este objetivo, desta estrada culminante na lei de auxílio.
Filho... Filho querido do meu coração, filho de Esparta , Jaguar  Rama 2000, que na regência de um povo seguirás impune, mesmo que seja preciso atravessar o vale das sombras da morte.
Jesus, o sol da vida, emitindo sobre os Raios de Araken irá despertar os seres que ora ainda vivem sob os vossos pés, sempre confiante em teu amor, filho meu.
Sob o azul do céu, mantras, mil mantras, que virão como espadas luminosas, colocar-se-ão ao teu punho, filho meu, para que possas levantar do teu pé o Homem arraigado em sua terra natal.
A raiz que ainda não se transformou em gota medicinal, a roseira que ainda não brotou a sua rosa..., a palmeira que soube balançar as suas palmas... Emitir o sol, a ave do inverno que não pode revoar... a terra arada que ainda não teve forças de vingar sua semente..., o homem que ainda não recebeu a sua graça.
Tua missão, teu sacerdócio exige tudo que disse acima, o que ainda não é tempo de dizer.
Todo amor nesta marcha , neste NOVO AMANHECER, que depende de conheceres a ti mesmo, para melhor emitires a humildade, a tolerância e o amor, que  é a Lei de tua regência.
Todo o universo ouve o teu sagrado juramento, que fizeste com as seguintes palavras: Oh, fira-me quando o meu pensamento afastar-se de ti. E mais, ao tomar o cálice: Este é o teu sangue! Ninguém jamais poderá contaminar-se por mim. De Deus terás tudo por estas  palavras.
Teu PAI SETA BRANCA, em CRISTO JESUS, SIMIROMBA, também em teu amor.
(30 DE DEZEMBRO DE 1978)

terça-feira, abril 17, 2018

Pequenos Deveres de um DEVAS





Meus Filhos, Salve Deus!

Ser Devas, não é para qualquer médium. Devas é um missionário que traz na bagagem um grande compromisso com o Mestre Jesus e isto é transcendental. Os Devas eram servidores de Jesus juntamente com as Samaritanas. Eles organizavam rituais de festas religiosas. Muito embora, sendo servidores de Nosso Senhor Jesus Cristo não deixaram de criar alguns inimigos, os invejosos sempre os provocavam e eles tinham que ser enérgicos e até mesmo duros nas suas decisões.

Os Devas tinham grandes poderes, mandavam chover chovia, mandavam parar parava, ordenavam e eram obedecidos. Hoje os Devas também trazem grandes poderes, mas por falta de consciência são impedidos de usá-los. A vaidade, a mesquinharia, a falta de conduta, o desconhecimento das Leis de Jesus, são armas Filhos apontadas para o próprio plexo impedindo que estes cheguem até suas mãos.

O dia que cada Devas se despojar dos maus pensamentos, das más atitudes e libertar seu coração do ódio, da maldade, das indiferenças e colocar seus pés no chão e dizer Senhor, Senhor, faça de mim um verdadeiro missionário, não me deixe errar um só instante Senhor. E de acordo com o seu padrão vibracional  buscando equilíbrio na sintonia de Deus Pai Todo Poderoso as coisas poderão mudar.
A palavra “Devas” tem vários significados, como por exemplo: Amor, Humildade, Tolerância, Educação, Compreensão, Sabedoria, União, etc.. É muito importante que o Devas esteja sempre em sintonia e nunca se isole diante de um ritual porque ele poderá perder sua condição de missionário pois as forças contrárias poderão se posicionar entre ele e o corpo mediúnico, provocando mal  estar e até mesmo um desequilíbrio muito grande diante de tais circunstâncias. Os inimigos ficarão a espreita. Se o Devas abrir a guarda ai então será um problema. Em qualquer ritual é importante que tenha mais de um Devas, de olhos bem atentos e despojados de toda e qualquer vaidade.
Os Devas tem que ter muito cuidado porque mesmo atendendo bem não satisfazem a todo mundo, por isso que são preparados por uma força específica para a missão.
O Devas pode ser enérgico mas com educação e harmonia. Ele deve transmitir segurança, confiança e equilíbrio a todos aqueles que virão a sua procura.
A participação é muito importante na vida mediúnica de um Devas. A troca de idéias, de conhecimentos, sempre mostrará o melhor caminho a seguir ou a melhor solução a tomar.
Muitos Mestres são convidados a participar do Castelo e muitas vezes não dão certo e deixam de participar porque não se identificam com o trabalho. Sua formação é transcendental.
Espiritualmente está havendo uma movimentação muito grande em torno dos Devas, grandes responsabilidades estão vindo por ai. Os Devas fazem parte do Templo, eles são responsáveis pela organização geral. Nos rituais é preciso que os Devas estejam à frente porque as forças que são projetadas neles são distintas para aquele ritual. Os Devas tem por obrigação serem educados e amáveis com o corpo mediúnico porque uma palavra, uma resposta mal dada a um médium, que esteja sob influência de corrente negativa, poderá provocar reações diversas e até mesmo consequências desastrosas, dado ao tamanho de sua força.
Meus Filhos! Os Devas não vieram somente para cuidar de papelada, rituais e classificação mediúnica, como também, alguns casos que requeriam cuidados especiais eram entregues nas mãos deles e eles tinham que resolver da melhor forma possível.
Não se iludam meus Filhos, se não houver unificação das forças entre comandantes e comandados os objetivos não poderão ser alcançados. Somente a união de todos poderá quebrar as correntes negativas que estarão tentando, a todo momento, se infiltrar no meio do corpo mediúnico que compõe essa Doutrina. Esta tem como missão a Lei do Auxílio, ou seja, atender a quem busca uma oportunidade para ser feliz.
Sabe meus Filhos, o Vale das Sombras estará sempre procurando meios para penetrar nos domínios dos Trinos, dos Adjuntos Arcanos, Adjuntos Presidentes e de todos aqueles que estiverem na Coordenação de Falanges e de qualquer trabalho, provocando intrigas, inveja, ciúme, etc.. É através deste caminho que, desestruturando a harmonia dos Mestres - os primeiros responsáveis pela Doutrina -, essas entidades negativas conseguirão facilmente atingir seus objetivos.
Mas se você e os outros estiverem unidos, em sintonia com os Trinos e os Adjuntos Regentes, fazendo um elo com o corpo mediúnico, essa influência negativa encontrará dificuldade para atingir as mentes daqueles que estão procurando realizar o seu trabalho.
Vocês tem o poder de discernimento, de desmistificar os mistérios ocultos. Bastando para isto usar o conhecimento, aplicar a sabedoria e a força do amor incondicional. Analisando os acontecimentos, não agindo precipitadamente diante de qualquer situação, porque vocês não poderão perder o equilíbrio e ainda mais, darão o bom exemplo de que são capazes de comandar uma Consagração em que há uma movimentação de forças muito grandes envolvendo pessoas e entidades espirituais.
Fiquem sabendo meus Filhos, que diante de tais circunstâncias, os Mentores estarão processando curas extraordinárias, libertando elítrios e elevando espíritos obsessores, etc..
Quando se faz a abertura de um ritual são invocadas as forças do Mundo dos Encantados dos Grandes Iniciados, que vêm em forma de eflúvios luminosos como fagulhas de luzes de várias cores, pequenos cristais vão se formando por onde passar o cortejo (o ritual). Será muito importante que na frente da Corte esteja pelo menos um Filho de Devas e, se possível, também um recepcionista em sintonia com o comando do ritual.
Chegando ao local determinado, os Cavaleiros, as Guias e os Ministros, já estarão apostos para receberem os Mentores, os Mestres e Ninfas que irão receber a sua Consagração. Quando um Mentor consegue levar o seu tutelado a uma classificação seja ela qual for, é motivo de festa no Mundo Espiritual e mérito. É muito grandioso e conta ponto para sua evolução.
O caso de vocês, meus Filhos, é muito parecido. Quando se ajuda alguém a subir um degrau por merecimento, estarão ganhando bônus para vossas evoluções. Na verdade ninguém faz nada de graça, tudo tem seu preço, direta ou indiretamente um dia quem fizer receberá pelo que fez, assim é a Lei, Deus é justo, nada passará despercebido diante de seus olhos.
Acreditem meus Filhos, os Devas só estão dando continuidade aos trabalhos que há milênios já se realizavam, desde o começo das civilizações mais antigas. Só que hoje os Devas vieram com a missão de ajudar os outros sem nada cobrar pelos seus serviços, desde os pacientes até aos mais graduados como os Trinos, os Adjuntos, etc.. Salve Deus, meus Filhos! Não joguem fora, mais uma vez, essa oportunidade de serem felizes. Vós sois companheiros de Pai Seta Branca nesta bendita jornada.
As Leis vocês as conhecem mas, as vezes será necessário usar a flexibilidade. Ser flexível não é mudar as Leis e sim conciliar a razão com o bom atendimento. O amor é parte fundamental da sua missão.
Não deve se esquecer que, quando um Mestre ou uma Ninfa vai fazer sua Iniciação, Elevação de Espadas, consagrar Centúria, Classificar, Reclassificar, receber Ministros, Cavaleiros, Guias Missionárias, etc., eles sofrerão transformações em todo seu plexo, seu sistema nervoso estará muito abalado e isso é normal. As vezes a Ninfa chora, o Mestre se descontrola, tudo isso é expectativa, muitas vezes não sabe o que vai acontecer. Compete a vocês contornarem toda e qualquer situação. Não deixe que alguém sofra por sua culpa, porque você pediu ou aceitou ser um Filho de Devas graças a Deus.
Não se esqueçam meus Filhos Devas! Que o orgulho, a vaidade, a arrogância e o egoísmo não façam parte da vossa missão, do vosso sacerdócio. Muitos se espelharão em vocês, tomem cuidado com o que fazem e como fazem, no que dizem. Vigiem seus pensamentos, não sejas instrumentos de expiações, seja um Jaguar cumpridor dos mandamentos de Seta Branca Nosso Pai. Muitos tirarão de vocês os bons exemplos, não os decepciones. Sejas o candeeiro para iluminar o caminho daqueles que vos seguirão, que acreditarão no vosso trabalho, trabalho este tão sublime e admirado pela Espiritualidade Maior, Salve Deus!
Que o Amor Maior esteja sempre em vossos corações. Salve Deus! Boa sorte em vossas jornadas em Cristo Jesus graças a Deus.


Meus Filhos! A classificação de um Mestre ou uma Ninfa nas suas origens estão sob a responsabilidade dos Devas, que foram e ainda estão sendo preparados para este trabalho na força de Nosso Senhor Jesus Cristo. Salve Deus!
Tenha amor pelo que faz, vossa consciência vos guiará, procure aguçar vossa intuição porque ao vosso lado estarão vossos Mentores, amigos espirituais e também os responsáveis por esta falange de missionários.
“Não foi divulgado o autor deste texto. Acredita-se que tenha sido uma mensagem passada por algum Mentor e que alguém tenha gravado, no entanto, por refletir exatamente a Missão dos Devas, recebeu a aprovação dos Devas Arcanos.”


sexta-feira, dezembro 08, 2017

O TRINO PARTIU... e AGORA?

Meus irmãos e irmãs, Salve Deus!


Creio que todos estão se
perguntando como ficará a Doutrina com a partida do Trino Ajarã. Surgem muitas
fofocas, conversas plantadas e os gregorinhos de plantão engordam com tanto
material a ser distribuído em suas maledicências.
Para responder este
questionamento é preciso primeiramente diferenciar a Doutrina do Amanhecer das
ordens jurídicas que a administram físico. Na parte material uma das ordens (a
CGTA) perdeu seu presidente e na parte espiritual a Doutrina como um todo,
perdeu um Trino, o Primeiro Doutrinador deste Amanhecer.
A falta do Mestre Gilberto para a
CGTA será irreparável, pois ninguém terá o mesmo carisma e coragem para administrar
tantos templos e lidar com tantos líderes de personalidades tão diferentes. O
vice-presidente da CGTA deverá assumir e manter o sistema organizacional desta
ordem jurídica. Creio ser oportuno comentar, para os que não sabem, que a Ninfa
Nair não é a vice-presidente. Ela chegou a ocupar esta função por ocasião do
registro da ordem, mas o estatuto foi alterado posteriormente.
Dentro da CGTA os Mestres que
costumeiramente substituíam o Trino Ajarã, nas consagrações em que ele não
podia estar presente, continuarão a exercer está função. Como ficará a
organização das escalas e cronogramas deverá ser definido posteriormente, porém
é importante dizer que a outorga da realização das consagrações nas ausência do
Trino deve ficar em vigor.
Muitos se perguntam se devem
recorrer ao Trino Sumanã, pois é o único Trino consagrado por Tia Neiva que
ainda está encarnado. Outros questionam se não seria a hora de voltar ao Templo
Mãe... Salve Deus! Considero isso uma decisão muito pessoal e intuitiva. Cada qual
deve seguir o caminho que lhe faça feliz dentro da Doutrina! Pai Seta Branca
deseja que possamos ser felizes no cumprimento desta missão.
A ausência do Trino Ajarã ainda
trará muitos questionamentos, aos quais me atrevo a responder por ter a
consciência livre e entender que caso não exista tendenciosidade na pergunta,
eu devo responder!
Sobre “deixar como está”... A ausência
do Trino traz uma certa insegurança sobre o registro espiritual das
Consagrações. Eu entendo que o sistema da “Regência Ajarã” resolve este
problema, pois o Trino não deixou um substituto e, embora a Ninfa Nair tenha se
colocado à disposição para atender às últimas consagrações marcadas, ela mesma
reconhece que o comando é do Doutrinador.
Sobre “solicitar ao Trino Sumanã”...
Mestre Michel tem procurado atender a todos que lhe procuram, estando
pessoalmente ou enviando um Regente, no mesmo sistema do Trino Ajarã.
Sobre “voltar ao Templo Mãe”...
Salve Deus! Considero que nunca saímos de lá! A Doutrina é uma só e Pai Seta
Branca é o mesmo em todos os templos. Não existem ordem jurídicas na
espiritualidade. Porém é preciso tomar conhecimento das diferenças de condução
e até mesmo de Leis e intepretações da Lei promovida pelo Trino Ypoarã, Mestre
Raul. E também conhecer seus representantes...!!!
Creio que qualquer decisão que
lhe traga maior tranquilidade será a correta. Não estou para puxar a brasa para
a sardinha de ninguém e tão pouco para criticar qualquer solução citada. Sempre
entendi a Doutrina como uma só e se a partida de Tia Neiva, do Tumuchy, do
Araken, não interrompeu seu crescimento, igualmente a partida do Trino Ajarã não
interromperá.
Viveremos tempos de
questionamentos e avaliações. Cada uma das vertentes e seus líderes ou
pretensos líderes será perscrutado por aqueles que desejam apenas a Doutrina em
sua essência e não se preocupam com posições. Os “alpinistas doutrinários”
surgirão em enxurrada, buscando galgar posições pelos favores ofertados... Mas
estes... Estes nunca fizeram parte da Doutrina.



Kazagrande

sábado, outubro 14, 2017

Pagamento

Um médium não pode cobrar e nem receber coisa alguma como pagamento de seu trabalho na nossa Doutrina. Nem, sequer, um simples agradecimento, porquanto tudo o que faz, que realiza, é pelas energias que os Planos Espirituais lhe concedem, sendo ele apenas um instrumento dessa grandeza.
Deve evitar, quando se desloca a lares e escritórios para a realização de um trabalho especial, lanches e refeições.
O seu trabalho já é plenamente recompensado pelo que recebe da Espiritualidade, suavizando seu carma.
Jamais devemos afrontar um Espírito de Luz com a tão usada frase “Deus lhe pague!”, porque a Espiritualidade trabalha com amor, dedicada na caridade e na misericórdia, sendo, também, instrumento do poder de Deus Pai Todo Poderoso, cuja Força e Luz se propagam através dessas Entidades, chegando até nós e se colocando ao nosso dispor para a ajuda aos nossos irmãos encarnados e desencarnados.
Não há pagamentos – só amor, amor incondicional, que jamais poderá estar ligado a qualquer forma de pagamento, nem na Terra, nem no Céu.

·     “Pai Juvêncio e Zefa eram os únicos que tinham coragem de ir até a um lugarejo por nome Abóbora.
Certa vez, chegando na entrada da cidadezinha, encontraram uma menina, meio desacordada, nos braços da mãe.
Pai Juvêncio chamou Zefa e cochicharam nos ouvidos da menina e a benzeram, retirando aquele espírito, e a menina ficou boa.
Tânia, a mãe da menina, deu algumas frutas como pagamento da cura, pedindo desculpas por não ter mais nada.
Pai Juvêncio e Zefa comeram as frutas, trataram de negócios em Abóbora, e voltaram para a fazenda. 
Felizes, chegaram em casa, mas, ao atravessar a soleira da sua porta, suas barrigas começaram a doer, a doer tanto que chamaram Vovó Cambina da Bahia. Mas nada fazia passar aquela dor.
Uma porção de conjecturas: seria veneno? As desinterias pioravam e as dores aumentavam.
“Pobrezinhos - dizia Pai João -. Resolveram tantas coisas boas para nós! Deve ser alguma provação, Deus testando seus corações...”
Todos já estavam ao redor da fogueira, aguardando que melhorassem, quando Jurema, que estava ao lado de Pai Zé Pedro, se levantou bruscamente. Apontando para os dois, que estavam abaixadinhos na roda da fogueira, gemendo de dor, disse:
- Eles comeram prenda ganha pela sua caridade! Pena Branca não quer que a gente ganhe nada em troca do que se faz na Doutrina. Vovô Agripino lhes disse que a gente só aprende com o espinho fincando na carne.  É, Pai João, todos nós temos um espinho na carne!...
- Oh, meu Deus! - gritaram os dois em uma só voz - Sim, estamos conscientes!
Vovó Cambina já estava chegando com uma cuia de chá. Eles tomaram e contaram o que havia se passado em Abóbora.
Todos abraçaram os dois por sua ação, mas entenderam a lição: Juvêncio e Zefa haviam comido prenda pela caridade que fizeram... Sim, receberam pagamento e Pena Branca não gosta nem de presentes e nem que se cobre pela caridade que se faz! 
Zefa e Juvêncio passaram mais três dias com dor de barriga. Tudo foi alegre, e passou.

Eufrásio, que agora era conselheiro do grupo, achou muito importantes dois fatos: primeiro, Pena Branca não aceitar pagamento pelo trabalho mediúnico e, segundo, a denúncia de Jurema que, em sua clarividência, viu o que se passou. O pobre casal fora lesado por suas mentes preguiçosas.”  (Tia Neiva, 7.3.80)

terça-feira, abril 04, 2017

EXU

Ao desencarnar, o Homem que foi, quando encarnado na Terra, uma pessoa de bem, um bom pai de família, culto, cientista, enfim, um membro de posição acima da média na sociedade, porém irrealizado, cheio de pretensões, agnóstico, descrente das palavras de Jesus, libera seu espírito que, por não aceitar as coisas mais simples, em nada crê, e se torna presa fácil para entidades experientes na manipulação de forças empregadas para tristes fins. Aquele espírito se transforma em um exu.
Assim, o exu é um espírito que não encontrou o caminho de Deus e se perde na vã esperança de conseguir sua ascensão somente pela astúcia, pela sabedoria científica e pelas fortes ligações com as sensações materiais. Não é um espírito das Trevas, mas também não tem Luz. É um sofredor que age no plano invisível da Terra.
Os exus são líderes, sábios e inteligentes, que organizam escolas e universidades, que possuem numerosas falanges, se agrupando para agir em “linhas”, e mercenários, exigindo pagamento por seus trabalhos, que são feitos tanto para o Bem como para o Mal. Seu pagamento é feito pelos despachos e oferendas, de onde retiram as energias negativas que os alimentam.
Nos cultos africanos disseminados no Brasil - candomblés, macumbas, umbandas e xangós - o exu é considerado embaixador dos demais deuses e portador de personalidade satânica, malévola, contrária aos interesses humanos, assumindo posição de protetores das cerimônias, cuidando para que transcorram  sem turbulências ou interrupções prejudiciais.
Como no mundo físico, a organização desses membros das Trevas vive da força e da energia individual. Pelos “terreiros”, os exus formam linhas de relacionamento entre o plano invisível e o físico, ampliando sua força na relação direta da quantidade de espíritos que são escravizados.
No livro “Sob os Olhos da Clarividente”, Koatay 108 disse que os exus são preocupação constante da Espiritualidade, evoluindo pela assistência que dão àqueles com que têm afinidades, usando poderosas forças e máquinas complicadas que são construídas com magnético animal. Isso se deve a serem espíritos com cultura e inteligência apenas materiais, no plano mental concreto, com raciocínio que não alcança a nuança espiritual, vivendo no plano etérico,  lidando com a maleabilidade molecular desse plano e utilizando o ectoplasma humano e os fluidos magnéticos da natureza como matéria-prima, uma vez que não têm capacidade para criar energia.
Como no plano físico, seu poder decorre da sua capacidade de obter e controlar essa riqueza. No mundo dos exus predomina o ódio, o desconhecimento do amor e do perdão, e, por não terem consciência das qualidades e possibilidades de um espírito, por as negarem e não acreditarem nelas, precisam estar inventando continuamente aparelhos e máquinas para alcançarem mais poder e atingir seus objetivos.
Eles não vêem os espíritos de Luz e, quando percebem alguma coisa vinda dos planos superiores, atribuem isso a um fenômeno que precisam controlar. E estudam com afinco, como os cientistas da Terra, buscando descobrir a alma, Deus ou espíritos através de seus aparelhos, nos seus laboratórios. Por isso, os Mentores não deixam que eles penetrem nas forças do espírito, porque seriam desperdiçadas pelo seu egocentrismo.
Segundo Tia Neiva, o Homem encarnado tem muito mais poderes que um exu. Mas os exus assediam preferencialmente os homens inteligentes, cultos e/ou religiosos porque extraem os conhecimentos deles.
Na Doutrina do Amanhecer, devemos ter amor e carinho com todos os espíritos, inclusive os exus, embora nada queiramos deles, nada há que possam fazer por nós, a não ser a oportunidade de exercermos nossa fé, nossa capacidade missionária.
Não podemos evitá-los nem fugir deles.  Os exus são atraídos ao Trono Milenar, onde precisam ser trabalhados com muito amor e abnegação, para que possam ser doutrinados e recebam vibrações de amor e luz, despertando a consciência de suas mentes para a Doutrina Crística.
Em geral, os exus são considerados verdadeiros demônios, mas, na realidade, são apenas espíritos sem noção do que seja certo ou errado, agindo de acordo com seus contratos, firmados com aqueles que buscam sua ajuda, nos locais onde se utilizam suas forças, até para a realização das mais terríveis obras.
Existem os Exus Caçadores, que obsidiam e escravizam espíritos que se perdem na recusa de aceitar seus destinos cármicos, saindo da Pedra Branca revoltados ou desequilibrados.

·     “Como você sabe, Neiva, os exus são um pouco produto da ganância dos seres humanos.
As invocações e chamadas só fazem aumentar suas forças.
O médium que os invoca  lhes dá oportunidade de se afirmarem nas suas metas, e isso nada tem a ver com a Umbanda!” (Amanto, s/d)

·     “Não há qualquer espírito que passe por nossos trabalhos do qual não se faça a entrega obrigatória!
Nosso trabalho é exclusivamente de Doutrina!
Não aceitamos, em hipótese alguma, palestras, nos Tronos deste Templo do Amanhecer, de Doutrinadores com entidades que não sejam os nossos Mentores, espíritos doutrinários!
Mesmo fora do Templo, consta-me que os Doutrinadores que palestraram com exus, etc., atrasaram suas vidas, pois eles não se afastaram de seus caminhos.
A obrigação do Doutrinador é fazer a doutrina, conversando amigavelmente com o espírito, procurando esclarecê-lo, continuar seu amigo, porém fazer sua entrega obrigatoriamente, com o que ressalva sua responsabilidade perante os Mentores.
Outros Doutrinadores estão com suas vidas atrasadas simplesmente por sua irreverência com os Mentores, acendendo para estes duas velas, saindo fora de seu padrão doutrinário.
Entre eu e os exus há um laço de compreensão e respeito mútuo. Porém, um Doutrinador, por não ser clarividente, não está em condições de dialogar com eles, exceto no âmbito da Doutrina.” (Tia Neiva,7.5.74)

·     “Ora, um exu é um espírito como outro qualquer, geralmente um homem de bem, um pai de família que desencarnou normalmente.
O que os torna diferentes no mundo dos espíritos é que são cultos, cientistas, doutores, enfim, pessoas de posição. Desencarnam irrealizados, cheios de pretensões, agnósticos, descrentes das leis do Cristo. Como não crêem em coisa alguma, não aceitam as coisas simples. Tão pronto desencarnam, são atraídos para a companhia de entidades experientes na manipulação de forças. (...)
Não existem forças do mal ou forças do bem. Existem, simplesmente, forças, que são empregadas no bem ou no mal. Depende de quem as controla, e como as controla. (...)
Depende do plano de trabalho, da camada onde eles  operam. Geralmente, esses espíritos não conseguem atingir mais que um plano inferior, próximo da superfície terrestre, onde as forças são densas, animalizadas. Não aceitando o Cristo, a Lei do Amor e do Perdão, não sintonizam com as forças do astral.
A não ser aqueles que lidam com a Magia Negra, que manipulam forças extraordinárias – às vezes com a bênção de Deus – a maioria deles trabalha mesmo é com o magnético animal – ectoplasma humano, mediunidade. (Tia Neiva – “Sob os Olhos da Clarividente”)




SALVE DEUS!

quinta-feira, janeiro 19, 2017

DEFUMAR A NOSSA CASA



Pode um médium, de preferência um Doutrinador (mas nada impede um apará de realizar), fazer uma defumação no seu lar, no local de trabalho material ou em qualquer outro ambiente de sua freqüência onde sinta cargas negativas, e as pessoas presentes não se sintam “ofendidas”.

Na verdade na defumação utilizamos uma mistura apropriada de essências (mezcla) que, ao queimar, expelem uma fumaça impregnada de energia desintegradora que, junto às energias invocadas pelo médium, age como um filtro que retira as impurezas da aura e ativa os chakras, afastando irmãozinhos de baixo padrão vibratório e desintegrando vários tipos de cargas negativas.

Sendo a defumação em sua casa, ou na casa de algum outro Jaguar que disponha de um Aledá, a defumação deverá iniciar-se por aí: No Aledá! Onde você faz suas preces, pede a proteção e abre seu trabalho. Depois seguirá em sentido horário por toda a casa, quarto por quarto.

Para isso, o médium prepara o defumador e, tão logo esteja pronto, faz uma abertura simples do trabalho e vai defumando, vagarosamente, o ambiente enquanto emite preces e/ou imantrando (o hino correto é o da Junção) e pede que aquelas cargas ou influências negativas sejam afastadas.  Inicia pela porta do quarto que ingressou, e vai contornando as paredes da esquerda para a direita, fazendo uma espiral que termina no centro do local que está defumando, passando a outro local. Deve dar uma atenção muito especial aos cantos e quinas das paredes e vãos de armários e escadas, locais onde se depositam a maior parte das cargas negativas. Passa de um quarto ou de um ambiente a outro, sem interrupção. Após terminar, faz seu agradecimento à Espiritualidade Maior e aos seus Mentores e encerra o trabalho.

Não existem técnicas específicas para cada caso de defumação, o quê rege este trabalho é seu padrão vibratório, sua sintonia e a intuição do momento. O padrão é o quê lhes disse: a partir do Aledá siga em sentido horário, e estará fazendo o correto. O único objetivo atingido com a defumação é a desimpregnação de cargas negativas.

Sem mistérios, sem uniformes, sem invenções, sem qualquer fanatismo. É simples assim! Antigamente éramos acostumados a fazer toda semana ou a cada quinze dias, mas depois fomos relaxando. Defumação em casa não tem contra indicação! Pode fazer a qualquer horário, embora deva evitar que seja tarde da noite.

A Defumação doméstica é um trabalho que pode sim ser recomendado por uma Entidade e realizado por um Mestre designado para isso, porém você, por sua intuição, pode decidir quando realizar uma nova defumação.

quinta-feira, agosto 18, 2016

INCORPORAÇÃO

A incorporação é o fenómeno pelo qual uma entidade utiliza um médium em toda sua totalidade, isto é, seu cérebro, sua coordenação motora, sua voz, seus gestos, para se comunicar. Tanto pode ser um Espírito de Luz como uma poderosa entidade das Trevas, um sofredor ou um obsessor. Nos trabalhos do Templo, as incorporações são controladas pela força de IFAN (*), o Cavaleiro Ligeiro.
A energia de incorporação se projeta no plexo solar ou Sol Interior (*) do médium Apará e se escoa pelos chackras umerais (*), onde se aplica o passe magnético para eliminação de resíduos após uma incorporação.
Existe muita discussão em torno da veracidade desse fenómeno, principalmente por parte de pessoas que se dizem doutoras em Bíblia e alegam não ser esta uma manifestação dos santos espíritos.
Como poderíamos interpretar, então, o que descreve Isaías (XX, 2): “Naquele tempo, falou o Senhor por intermédio de Isaías, filho de Amós” e, também, Ezequiel (II, 2): “E o espírito entrou em mim, depois que me falou e me pôs em pé, e ouvi o que ele dizia” senão como puros exemplos de incorporações?
Na nossa Doutrina, o médium de incorporação é o Apará (*), que pode ser consciente ou semiconsciente. É muito difícil, raro mesmo, aquele que é inconsciente.
A faculdade mediúnica é força própria, individual, e cada um a pratica à sua própria maneira, sendo responsável pelos seus atos mediúnicos e sabendo que seu corpo lhe pertence. Nenhum espírito - de Luz ou Inluz - usará o corpo de um médium sem a permissão deste. Mesmo em casos aparentemente sem o conhecimento do médium, uma permissão é dada pelo seu subconsciente, movido pelo amor incondicional, para acontecer a manifestação.
A percepção do médium, sua sensibilidade e seu magnético animal controlam sua incorporação e isso ocorre de forma tão refinada e discreta em alguns casos que é confundida com inconsciência.
A incorporação é acompanhada da vibração do espírito que incorpora, e por ela o Doutrinador sente como deve agir, e caso se trate de um irmão Inluz, como fazer a sua doutrina e o momento preciso de fazer sua elevação. Da mesma forma que Deus permite as comunicações de espíritos elevados, para nos orientarem e instruir, permite aquelas de  espíritos sem Luz, que procuram nos induzir aos erros e às mentiras, testando nosso amor e nossa confiança na Doutrina. Em muitas ocasiões, nos Tronos, um espírito Inluz incorpora e passa a agir e falar como se fosse um Mentor. O Doutrinador, atento e harmonizado, vai sentir a diferença, e só lhe cabe fazer a elevação daquele espírito.
Na 1a. Epístola de João (IV, 1) nos é dito: “Caríssimos, não creiais a todo espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, porque são muitos os falsos profetas que se levantam no mundo!” Com isso, nos alerta para que, especialmente os Doutrinadores, devidamente mediunizados, possam  estar certos de com quem estão lidando. Por ação de irmãos das Trevas podem ocorrer mistificações, o que geralmente é alheio à vontade ou controle do médium de incorporação. Por isso o Doutrinador deve estar mediunizado e alerta para lidar com espíritos dessa natureza, com caridade e compreendendo que aquele irmão deve ser tratado com muita sinceridade e muito amor, aplicando-lhe uma doutrina equilibrada e emanando paz e compreensão, até sentir o momento preciso para fazer a elevação.
Existem muitos casos de incorporações descontroladas, pois é um fenómeno milenar e poucos os que se preocupam em aprimorar suas faculdades mediúnicas, disciplinando a manifestação dos espíritos.
A maioria de brigas e violências são frutos de incorporações descontroladas, ação de espíritos das Trevas que se manifestam em condições propícias em bares, presídios, festividades e movimentos que envolvem muitas pessoas, descontrolando seus participantes e os envolvendo em sangrentos conflitos, de onde aqueles espíritos sugam o fluido magnético animal que os alimenta e dá força.
O Apará - médium com seu plexo iniciático -, por seu amor, por sua Doutrina, por sua consciência, age de acordo com sua força mediúnica, mas temos que considerar que também é influenciado pelas vibrações do ambiente em que está, com sua percepção captando desequilíbrios da mente do Doutrinador e de outras pessoas presentes, e tudo isso é que lhe dará as condições de sua incorporação. Sabemos que essas condições  variam de momento a momento, e não podem ser aferidas a não ser quando se efetiva a incorporação. O Apará sabe, sente, as nuanças da incorporação. Cabe ao Doutrinador aprender, também, diferenciar entre as comunicações puras, a Voz Direta, ou mesmo os sinais do estado do espírito incorporado, daquelas que expressam apenas o espírito do próprio Apará.
Tia Neiva nos ensinou que o Doutrinador é o único responsável pela interferência numa comunicação de um Apará, pois tem que estar sempre alerta para evitar as mensagens truncadas que possam ser atribuídas a um Preto Velho, gerando sofrimentos e angústias.
Na I Epístola aos Tessalonicenses (V, 20 e 22), Paulo adverte: “Não desprezeis as profecias. Examinai tudo: abraçai o que é bom. Guardai-vos de toda aparência de mal.”  Em nossa Doutrina aprendemos a não confiar nas comunicações (*) até termos a certeza da verdadeira natureza daquele espírito incorporado, e os perigos das previsões (*).
No Trono Milenar podemos exercitar nosso amor, nossa doutrina e nossa sensibilidade aprende a diferença entre as vibrações de um espírito de Luz e as de nossos irmãos das Trevas. Isso é válido tanto para o Apará como para o Doutrinador, para irem sabendo a diferença das incorporações.
Um grande exemplo dessa variação vibratória das incorporações é a de Pai Seta Branca. O Apará, mesmo veterano e equilibrado, precisa passar por uma preparação, que denominamos cultura, para que seu plexo vá se preparando para tornar seu ectoplasma refinado, a fim de receber a poderosa energia, evitando, assim, choques e desequilíbrios decorrentes desta grandeza, tornado-o apto ao trabalho no Oráculo e na Bênção.
Os médiuns Aparás, de 16 aos 18 anos, não podem trabalhar em locais onde haja comunicação (Tronos, Alabá, Angical, etc.).
Para facilitar nosso estudo, fizemos, em separado, observações sobre interferências, obsessor, cobrador, Pretos Velhos, Povo das Águas, Caboclos, etc.

·     “Forçar a incorporação de um médium é virar uma página e limitar a sua lição. A faculdade mediúnica é força própria, individual. Cada um a acumula à sua maneira. O médium que não dá sua própria mensagem é um falso profeta!”  (Tia Neiva, s/d)

·     “Não é justo, filho, depois da incorporação, ficar em dúvida: Será que incorporei? Será que foi o Preto Velho ou o Caboclo? Não foi somente uma impressão minha? Isso é triste para os nossos Mentores, que se apressam para que saia tudo com a precisão do Espírito da Verdade.
Trata-se de um conjunto, de um ritmo de aparência de encantos, de energia.
Não podemos designar este sentimento de amor. É o coroamento das virtudes, é muito mais científico do que pensamos. 
Quando solicitada uma incorporação, uma enorme e complexa força se faz em nós.
Seriam bastantes os cruzamentos destas forças para a cura desobsessiva, quanto mais que sabemos da presença de Caboclos e Pretos Velhos.”  (Tia Neiva, 8.4.79)

quinta-feira, novembro 05, 2015

Sou Jaguar


Tenho a cabeça de um índio prateado na mão direita
Uma flecha dourada argolada no pulso esquerdo 
E o perfil de um cacique iluminado junto ao pescoço 
Levo um anel de pena com ônix como aliança
Sou casado com a Alta Magia do Amanhecer
Sou jaguar filho de Seta Branca e Mãe Iara
Sou de Capela - o Planeta Monstro
Tenho vinte e uma encarnações 
Fui tudo, fui nada... Hoje aprendo
A ser pequeno para caber no coração alheio
Neste mundo não mais me rendo ou vendo
Trabalho na Lei do Auxílio
Sou irmão dos encarnados e desencarnados
Sou filho das entidades-luz
E não sou melhor do que ninguém 
Cubro-me com o manto de Nossa Senhora Apará
Sou da Corrente Indiana do Espaço
Das correntes brancas do Oriente Maior
Recebo forças de Mayanti, de Tapir, de Simiromba
Sou o ontem, o amanhã e o hoje num só ser
Sou espírito e dentro da minha individualidade 
Errei e me atrasei por não saber amar
Hoje tento ser amor, humildade e tolerância
Sigo os passos do mestre Jesus – o caminheiro
Que não está mais pregado na cruz
Mas à frente da Escola do Caminho
Levo o Santo Evangelho nas costas
A lua atravessada em meu peito
E olhos clarividentes em minhas armas
Armas da luta do amor contra a incompreensão
Não reclamo da dor, pois é um passo à bonança 
Sou de um espiritismo científico 
De uma doutrina de norte magnífico 
Estou em constante transformação 
Do homem da terra ao homem das estrelas
Não tenho mais o direito de errar
Pai João das Matas é o meu mentor 
Preto-velho do mais singelo e puro amor
Caboclo Tupinambá me fortalece e segue comigo
Sou instrumento de Doutor André Luiz
Sou fogueira do Cigano Branco do Oriente Maior
Sou mar estrelado para a Sereia de Iemanjá
Estou a serviço da cura desobsessiva 
Pai João de Enoque me ensina o que é ser feliz
O Cavaleiro Erano Vermelho me protege
O Ministro Afaro me rege pelos planos
Sou do Turno Dubali, sou Adelanos
Sou da falange dos Três Reis Magos benditos
O raio de Oxóssi me clareia
A chama branca da vida me incendeia
Sou o que num tempo distante quis 
Sou de Olorum, mestre-lua, Ajanã, Apará
Sou do Povo Ipurã, sou do continente Yucatã
E de Koatay 108, Neiva Chávez Zelaya,
Sou um eterno e agradecido aprendiz.