quarta-feira, março 02, 2016

domingo, novembro 29, 2015

AS DEZ FALANGES












sexta-feira, novembro 20, 2015

quinta-feira, novembro 05, 2015

Sou Jaguar


Tenho a cabeça de um índio prateado na mão direita
Uma flecha dourada argolada no pulso esquerdo 
E o perfil de um cacique iluminado junto ao pescoço 
Levo um anel de pena com ônix como aliança
Sou casado com a Alta Magia do Amanhecer
Sou jaguar filho de Seta Branca e Mãe Iara
Sou de Capela - o Planeta Monstro
Tenho vinte e uma encarnações 
Fui tudo, fui nada... Hoje aprendo
A ser pequeno para caber no coração alheio
Neste mundo não mais me rendo ou vendo
Trabalho na Lei do Auxílio
Sou irmão dos encarnados e desencarnados
Sou filho das entidades-luz
E não sou melhor do que ninguém 
Cubro-me com o manto de Nossa Senhora Apará
Sou da Corrente Indiana do Espaço
Das correntes brancas do Oriente Maior
Recebo forças de Mayanti, de Tapir, de Simiromba
Sou o ontem, o amanhã e o hoje num só ser
Sou espírito e dentro da minha individualidade 
Errei e me atrasei por não saber amar
Hoje tento ser amor, humildade e tolerância
Sigo os passos do mestre Jesus – o caminheiro
Que não está mais pregado na cruz
Mas à frente da Escola do Caminho
Levo o Santo Evangelho nas costas
A lua atravessada em meu peito
E olhos clarividentes em minhas armas
Armas da luta do amor contra a incompreensão
Não reclamo da dor, pois é um passo à bonança 
Sou de um espiritismo científico 
De uma doutrina de norte magnífico 
Estou em constante transformação 
Do homem da terra ao homem das estrelas
Não tenho mais o direito de errar
Pai João das Matas é o meu mentor 
Preto-velho do mais singelo e puro amor
Caboclo Tupinambá me fortalece e segue comigo
Sou instrumento de Doutor André Luiz
Sou fogueira do Cigano Branco do Oriente Maior
Sou mar estrelado para a Sereia de Iemanjá
Estou a serviço da cura desobsessiva 
Pai João de Enoque me ensina o que é ser feliz
O Cavaleiro Erano Vermelho me protege
O Ministro Afaro me rege pelos planos
Sou do Turno Dubali, sou Adelanos
Sou da falange dos Três Reis Magos benditos
O raio de Oxóssi me clareia
A chama branca da vida me incendeia
Sou o que num tempo distante quis 
Sou de Olorum, mestre-lua, Ajanã, Apará
Sou do Povo Ipurã, sou do continente Yucatã
E de Koatay 108, Neiva Chávez Zelaya,
Sou um eterno e agradecido aprendiz.