Normalmente, qualquer enfermidade tem sua origem nas alterações de nosso padrão
vibratório, que podem ser causadas por pensamentos, ações ou reações diante de
fatos e pessoas com que nos defrontamos em nossos caminhos cármicos, ou de
irmãos desencarnados, obsessores (*) e elítrios
(*), que são colocados junto a nós quando ainda somos apenas fetos.
Mateus (X, 1 e 5 a 8) nos conta:
“Jesus, chamando seus doze discípulos, deu-lhes o poder sobre os espíritos
imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal. (...)
Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelos caminhos das
gentes, nem entrareis em cidades de Samaritanos; mas ide antes às ovelhas
perdidas da casa de Israel, e, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos
Céus! Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os
demônios. De graça recebestes, de graça dai!”
Sobre nossas doenças, sabemos que algumas são acidentais, e podemos nos
recuperar no trabalho de equilíbrio de nosso padrão vibratório, enquanto outras
são cármicas, enão temos como escapar, só nos restando enfrentá-las sem
revolta, com tolerância e amor, visando aplacar o sofrimento. Devemo-nos
lembrar de que, quando fizemos nosso roteiro reencarnatório, escolhemos como
iríamos desencarnar. Ora, se nos defrontamos com uma doença fatal, que foi a que
escolhemos para fazer nossa passagem, não há o que se desesperar nem ir buscar
em outras linhas uma cura impossível.
Quanto mais cultivarmos pensamentos negativos,
mais estes vão se tornando físicos, tornando nossos atos cada vez mais
negativos, carregando de energias de baixo padrão o nosso corpo sutil e a nossa
aura. Estaremos alimentando aqueles irmãozinhos que, por motivos
transcendentais, foram colocados junto a nós para um reajuste, e vibrando
negativamente, especialmente em nossos pontos mais vulneráveis, conseguem
atingir o nosso físico. Através dos chakras, essa energia negativa atinge nosso
corpo físico, desencadeando males que vão desde um simples resfriado até
complicações circulatórias e câncer.
Por isso, é fundamental que nossos pacientes
da Cura Desobsessiva passem, antes, pelos Tronos, para que possam afastar
irmãos desencarnados daquelas auras, facilitando o trabalho da Cura. Um
obsessor pode levar aquele que obsidia a extrema fragilidade física, pelas
energias que suga. Nossa Cura Desobsessiva é um trabalho puramente espiritual,
agindo pelo ectoplasma na aura do paciente, não envolvendo diagnósticos nem
receitas médicas.
No Livro de Leis constam o ritual e importantes observações sobre
a Cura. Não existe qualquer contato com o paciente, exceto no plano astral, e a
recomendação, feita nos Tronos, é a de que o paciente continue seu tratamento
com os médicos terrenos, se o estiver fazendo, e, no máximo, é sugerido que
leve água fluidificada, do Templo, para usar como complemento dos remédios que
estiver tomando.
Não se deve cair em desespero, buscando os destaques de
fenômenos curadores, como, no momento, temos em Pau Melo e em Abadiânia, como
já tivemos Zé Arigó, porque eles só podem atuar em doenças não cármicas, agindo
como orixás de grandes falanges de espíritos médicos, manipulando poderosas
energias que curam o físico de seus pacientes. Na Cura Desobsessiva, na nossa
Doutrina, trabalha-se a energia do corpo sutil e tudo que outros médiuns podem
fazer, nós ali fazemos com maior eficácia. É certo que o resultado vai depender,
na maioria dos casos, do merecimento (*) do paciente.
O processo de cura começa
do interior para o exterior do paciente. A aceitação do tratamento é
fundamental, e independe da fé ou crença do paciente. A falange de Médicos do
Espaço sempre está pronta a agir em nosso socorro. Quando vamos a um médico na
Terra, devemos, antes, pedir aos nossos Mentores que nos protejam e aos Médicos
do Espaço que projetem na mente do médico que vamos consultar, para ajudá-lo
no correto diagnóstico do nosso mal físico. Em julho de 1997, o Trino
Araken proibiu a participação de ninfas com indumentárias de Ninfa Sol ou Lua,
Missionárias ou Prisioneiras, na Cura, exceto, é claro, no Sanday.
O mestre
encarregado de orientar os pacientes que saem da Cura deve ter o máximo cuidado
em só encaminhar para a Junção aqueles que foram expressamente orientados, nos
Tronos, para passarem por aquele trabalho.