sexta-feira, agosto 28, 2015

LINHA DE CURA



A Ciência classificou como doente qualquer pessoa que apresente desequilíbrio ou desvio em um de seus três aspetos: físico, mental ou social. Na nossa Doutrina, como na maioria das linhas espíritas, acrescentamos o fator transcendental. Aqui manipulamos energias, aprendemos que, no Universo que nos rodeia, nós e tudo o mais somos apenas formas de energia, cada um sendo emissor de uma frequência própria de vibrações. 

Na Natureza, onde a escala natural - mineral, vegetal e animal - apresenta, em cada nível, uma complexidade maior na formação de seus seres, os mais adiantados apresentam órgãos que vibram, cada um, independentemente do outro, mas compondo uma resultante que é a vibração daquele ser. Este é um importante fator na doação de órgãos (*). No Homem, uma mudança na frequência de um órgão, determina a doença (*).

 Por isso, seriam usadas as vibrações para corrigir e normalizar a frequência vibratória desse órgão “doente”. Pelos estudos modernos e científicos, as células do corpo humano selecionam e rejeitam certas vibrações, podendo, mesmo, por ação de uma vibração, alterar sua frequência e o seu campo eletromagnético, gerando, caso seja uma vibração negativa, uma despolarização de graves consequências para o órgão que compõem. 

Por isso é preciso criar, em torno do doente, um ambiente positivo, com vibrações positivas e manipulação de forças geradoras de paz e confiança. Numa das passagens do Evangelho, Mateus (VIII, 16) nos relata:

“E, chegada a tarde, trouxeram a Jesus muito endemoninhados e Ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos, e curou todos os que estavam enfermos.”
E, em IX, 32 e 33:
“Trouxeram a Jesus um homem mudo e endemoninhado. E, expulso o demônio, falou o mudo, e a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel!”

Normalmente, qualquer enfermidade tem sua origem nas alterações de nosso padrão vibratório, que podem ser causadas por pensamentos, ações ou reações diante de fatos e pessoas com que nos defrontamos em nossos caminhos cármicos, ou de irmãos desencarnados, obsessores (*) e  elítrios  (*), que são colocados junto a nós quando ainda somos apenas fetos. Mateus (X, 1 e 5 a 8) nos conta:

“Jesus, chamando seus doze discípulos, deu-lhes o poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal. (...) Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelos caminhos das gentes, nem entrareis em cidades de Samaritanos; mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel, e, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos Céus! Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça dai!”

Sobre nossas doenças, sabemos que algumas são acidentais, e podemos nos recuperar no trabalho de equilíbrio de nosso padrão vibratório, enquanto outras são cármicas, enão temos como escapar, só nos restando enfrentá-las sem revolta, com tolerância e amor, visando aplacar o sofrimento. Devemo-nos lembrar de que, quando fizemos nosso roteiro reencarnatório, escolhemos como iríamos desencarnar. Ora, se nos defrontamos com uma doença fatal, que foi a que escolhemos para fazer nossa passagem, não há o que se desesperar nem ir buscar em outras linhas uma cura impossível.

 Quanto mais cultivarmos pensamentos negativos, mais estes vão se tornando físicos, tornando nossos atos cada vez mais negativos, carregando de energias de baixo padrão o nosso corpo sutil e a nossa aura. Estaremos alimentando aqueles irmãozinhos que, por motivos transcendentais, foram colocados junto a nós para um reajuste, e vibrando negativamente, especialmente em nossos pontos mais vulneráveis, conseguem atingir o nosso físico. Através dos chakras, essa energia negativa atinge nosso corpo físico, desencadeando males que vão desde um simples resfriado até complicações circulatórias e câncer. 

Por isso, é fundamental que nossos pacientes da Cura Desobsessiva passem, antes, pelos Tronos, para que possam afastar irmãos desencarnados daquelas auras, facilitando o trabalho da Cura. Um obsessor pode levar aquele que obsidia a extrema fragilidade física, pelas energias que suga. Nossa Cura Desobsessiva é um trabalho puramente espiritual, agindo pelo ectoplasma na aura do paciente, não envolvendo diagnósticos nem receitas médicas. 

No Livro de Leis constam o ritual e importantes observações sobre a Cura. Não existe qualquer contato com o paciente, exceto no plano astral, e a recomendação, feita nos Tronos, é a de que o paciente continue seu tratamento com os médicos terrenos, se o estiver fazendo, e, no máximo, é sugerido que leve água fluidificada, do Templo, para usar como complemento dos remédios que estiver tomando. 

Não se deve cair em desespero, buscando os destaques de fenômenos curadores, como, no momento, temos em Pau Melo e em Abadiânia, como já tivemos Zé Arigó, porque eles só podem atuar em doenças não cármicas, agindo como orixás de grandes falanges de espíritos médicos, manipulando poderosas energias que curam o físico de seus pacientes. Na Cura Desobsessiva, na nossa Doutrina, trabalha-se a energia do corpo sutil e tudo que outros médiuns podem fazer, nós ali fazemos com maior eficácia. É certo que o resultado vai depender, na maioria dos casos, do merecimento (*) do paciente. 

O processo de cura começa do interior para o exterior do paciente. A aceitação do tratamento é fundamental, e independe da fé ou crença do paciente. A falange de Médicos do Espaço sempre está pronta a agir em nosso socorro. Quando vamos a um médico na Terra, devemos, antes, pedir aos nossos Mentores que nos protejam e aos Médicos do Espaço que projetem na mente do médico que vamos consultar, para ajudá-lo no correto diagnóstico do nosso mal físico. Em julho de 1997, o Trino Araken proibiu a participação de ninfas com indumentárias de Ninfa Sol ou Lua, Missionárias ou Prisioneiras, na Cura, exceto, é claro, no Sanday.

 O mestre encarregado de orientar os pacientes que saem da Cura deve ter o máximo cuidado em só encaminhar para a Junção aqueles que foram expressamente orientados, nos Tronos, para passarem por aquele trabalho.

“Certa vez eu estava envolvida como que em teias de aranha. As pessoas haviam posto na cabeça que eu curava, adivinhava e dava remédios. Isso era horrível! No espaço, tenho companheiro para tudo, na hora de advinha, de curar. Porém, para a cura física, sofro muito. Ninguém quer me ajudar! Trouxeram-se um homem aos gritos. Vinha do médico. Comecei a cura desobsesssiva, pois vi um elítrio bem adiantado. Nesta época não dispunha de um Doutrinador formado.

 Pensei em utilizar alguns Aparás, mas os vi ali, sem qualquer sintonia. E aconteceu que o homem piorava, berrando de dor. Como nem os Pretos Velhos e nem os Caboclos que estavam por ali me aconselhavam com alguma medicação física, resolvi administrar uma medicação bem conhecida, e qual não foi minha surpresa ao ver Vovô Hindu aparecer, dizendo: “Filha, não comece errado! Você veio como Missionária da Vida Eterna e jurou pelos seus olhos, também, para ensinar o certo. Deus colocou o médico na Terra com a Ciência Biológica.

 Como pode você desafiar esta Ciência que já está pronta? Se veio com a Missão Crística Evangélica, nada tem a ver com a Ciência Biológica! Se quisesse desafiar a Medicina ou as Leis da Terra, Pai Seta Branca a teria preparado como médica, como bacharel ou mesmo em Letras...” O remédio estava ali. Olhei Vovô Hindu, e ele sorriu. Dei o remédio e, após mais ou menos cinco minutos, o homem estava bem, e foi embora. 

Fiquei meio encabulada. Vovô Hindu começou, então, a me contar essa história: “Quando o Anjo Ismael decidiu que o Brasil seria a Pátria do Evangelho, vendo a chegada do Africanismo convocou os cientistas alemães, promovendo sua sublimação, proibindo o curandeirismo. Estabeleceu-se que os médicos de cura desobsessiva baixariam nos aparelhos mediúnicos, enquanto os médicos de cura física terrena atuariam nos médicos profissionais encarnados na Terra.” (Tia Neiva, s/d)
“Em muitos casos, as perturbações mentais dominam o homem de um modo clínico, pois todos os transtornos são de motivos psíquicos, profundos, dolorosos, de acordo com a sensibilidade do caso, da região afetada alucinatória. Devemos considerar o fator psíquico mesmo que seja no pé. Temos que destacar com um trabalho desobsessivo. Me faz lembrar de um homem que tinha uma grande dor na espinha a ponto de não poder sentar-se. Não podia mais andar.

 Os médicos tiraram diversas radiografias e o homem sempre pior. Chegou no Templo em uma cadeira de rodas, que mal podia sentar. Cheguei também na hora. Quando me viram foram dizendo: Este homem teve meningite e ficou com este defeito na espinha. O coitado ficou aleijado e o médico diz que não tem nada, é um absurdo! Percebi que se tratava de um ELÍTRIO. Mandei que passasse em três tronos. Os Pretos Velhos mandaram que ele voltasse e, por fim, encontrei o homem restabelecido.” (Tia Neiva, 16.3.78)

“Pensamos naquele homem cuja perna ia perder. Chegou um cientista e, no plano físico, lhe deu um remédio e o libertou. O homem, com suas duas pernas, se pôs a correr e a se chocar, em desafio com outros homens. Voltou à sua dor primária, indo ver-se em seu antigo estado. O cientista, tornando a vê-lo, triste, foi- lhe dar o mesmo remédio. Não, ele não precisava mais do cientista! Desta vez sua doença era na alma. Enganou-se: o cientista tirou do bolso o Evangelho e lhe deu sua cura!” (Tia Neiva, 12.12.78)

“Ponha uma toalha branca em uma mesa, acenda uma vela, ponha um copo de água , seu talismã, sua cruz e um pequeno defumador. Faça a Prece de Simiromba, sentindo com amor a presença dos Mentores e, em Jesus, processe a sua cura, a cura desobsessiva. A cura desobsessiva é a cura física. Cura, por exemplo, uma grande perturbação, já que tira o espírito perseguidor. Homens perseguidos por um espírito que maltrata a família e que o faz perder seus negócios; homens que vivem em total miséria, que se entregam ao ridículo com vícios, etc. Salve Deus! Coloque-se neste pequeno ritual e faça sua cura. Se um Preto Velho quiser baixar, poderá fazer o seu Aledá. Agradeça a Deus, com amor!” (Tia Neiva, 13.10.83)

quinta-feira, agosto 27, 2015

Correntes Brancas do Oriente Maior



CORRENTES BRANCAS DO ORIENTE MAIOR são raios ou raízes projectadas pelo Oráculo de Olorum e polarizadas, juntamente com as forças telúricas, nos Himalaias, agindo, em harmonia com a Corrente Indiana do Espaço, nos diversos Sandays e trabalhos no Templo.
Comandadas pelos Orixás, são divididas de acordo com as finalidades de cada trabalho. Dessas Correntes fazem parte as Linhas dos Pretos Velhos, dos Caboclos, das Princesas e das Sereias, e dos Médicos do Espaço.Apenas, a título de manter a memória de nossa Doutrina, pois muita coisa evoluiu em termos de poder desobsessivo e manipulação de energias, transcrevemos as Instruções Preliminares para os trabalhos com as Correntes Brancas do Oriente Maior: 

sábado, agosto 08, 2015

sexta-feira, agosto 07, 2015

Vale do Amanhecer - Hinos Mântricos Cantados Vol. 02

TRONOS do AMANHECER




1. O QUE SÃO OS TRONOS?
    1.1 - Os Tronos são onde se manifestam as entidades, dentro da Lei do Auxílio, para com-unicações e trabalhos de desobsessão.
    1.2 - Anteriormente, os Tronos Amarelos eram para espíritos mais esclarecidos em matéria de comunicação; os Tronos Vermelhos eram para desobsessão. Atualmente, com a evolução das forças, tanto a de um como a de outro se juntaram, e não há, na prática, diferença entre as duas cores.
    1.3 - Os dirigentes dos Tronos devem estar atentos à campainha de chamada da Tia Neiva. Quando ela toca a campainha com insistência, os Planos Espirituais ficam alerta. Ao comando de fazer um trabalho especial para aquele paciente, tudo se transforma e, naquele instante, a falange protetora já passa a atuar em favor do cidadão, acompanhando-o e promovendo tudo.
2. O TRABALHO NOS TRONOS:
     2.1 - Para trabalharem no Trono, os mestres - apará e doutrinador - fazem sua preparação no Castelo do Silêncio. É conveniente essa preparação quando não passam na Mesa Evangélica ou quando houver um convite para o trabalho, para que se harmonizem.
    2.2 - NÃO É PERMITIDO, sob qualquer pretexto, o trabalho de duas ninfas Sol e Lua no mesmo Trono. Devem os dirigentes prestar a maior atenção a essa irregularidade e, com todo o amor, más com firmeza, impedi-la. O ideal, no Trono, é que trabalhe um par composto por um homem e uma mulher, ele doutrinador, ela apará, ou vice-versa; e o trabalho de dois homens também é permitido.
   2.3 - Ao entrar para o trabalho nos Tronos, o apará o faz pelo corredor à esquerda, e o dou-trinador pelo da direita. Ao chegarem ao Trono, o apará faz o cruzamento, passando pela do doutrinador, e se senta. O doutrinador também se senta, à direita do apará.

   2.4 - Neste momento, se já fizeram a harmonização no Castelo do Silêncio, uma breve sintonia é feita, e o doutrinador se levanta, postando-se atrás, e fazendo a ionização do aparelho.
   2.5 - A IONIZAÇÃO é uma proteção magnética para auxiliar a incorporação e evitar interferência. O doutrinador leva as mãos ao plexo, e, com os dedos entrelaçados, leva as mãos até o nível um pouco abaixo dos ombros do apará e, SEM TOCÁ-LO, solta os dedos e recolhe os braços em torno do apará, trazendo as mãos novamente ao plexo e dizendo:
   LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
   2.6 - Após a ionização, o doutrinador faz o convite à entidade.
  2.7 - Logo que a entidade se manifeste, o doutrinador volta a sentar-se, colocando suas duas mãos espalmadas sobre o TRONO, deve saudá-la:
    GRAÇAS A DEUS. EM NOME DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, COM QUEM TENHO A HONRA DE TRABALHAR?
     (Esse modelo de saudação visa dar maior segurança ao trabalho. Se feita a ionização, quando se pede o nome da entidade "Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo...", praticamente fica afastado o perigo de uma interferência ou mistificação).
   2.8 -A entidade se identifica e o doutrinador deve, também se apresentar, dando seu nome. Caso haja algum assunto a ser tratado com a entidade, o doutrinador deve deixá-lo para depois de atender os pacientes. Somente no caso de a entidade começar a fazer um trabalho de desobsessão do doutrinador, devem os dirigentes aguardar que termine, sem apressar seu andamento, para que, depois, possam ser atendidos os pacientes.
   2.9 - Há casos, também, em que a entidade recomenda que não sejam atendidos pacientes, e aproveita sua chegada ao Trono para equilibrar ou tratar de seu aparelho. Neste caso, os dirigentes devem compreender a situação e não forçar o trabalho, mesmo que haja acúmulo de pacientes.
   2.10 - Nos Tronos, NÃO É PERMITIDO fazer a puxada tampouco, trocar de incorporação de um para outro médium. Se o doutrinador e o apará não tiverem forças para elevar um espírito, muito menos a corrente a terá. Irá, pelo contrário, perturbar mais aquele espírito.
    2.11 - Somente o doutrinador que está com o apará, no Trono, poderá fazer a elevação. Não pode outro tomar o seu lugar. Exceção é feita somente em raros casos, quando o espírito se acrisola nos fluídos ectoplasmáticos do casal, que está trabalhando no Trono, e somente se eleva com a força de outro doutrinador.
     2.12 - No caso de Incorporação do paciente, o problema é dos dirigentes dos Tronos. Estes devem estar atentos e observar: se a entidade faz a puxada do mentor do paciente, não é preciso intervir; mas, se um sofredor incorpora no paciente,


Deve ser doutrinado por um dos dirigentes. O doutrinador que está no Trono deve preocupar-se exclusivamente com o apará que está trabalhando com ele.
     2.13 - O doutrinador deve estar sempre atento ao trabalho, mantendo uma atitude cavalheiresca com os pacientes, evitando intrometer-se entre o apará e o paciente, lembrando, sempre, que ali é preciso que haja muito amor, compreensão, e que o assunto é entre a entidade e o paciente, que muitas vezes traz problemas íntimos, que não devem ser compartilhados com o doutrinador. Este deve estar prestando atenção à comunicação da entidade, sintonizado, e, no caso de a entidade falar com alguma dificuldade ou não muito claro, esclarecer o paciente.
    2.14 - O doutrinador deve ter sempre na lembrança que o apará não pode mistificar. Quando notar qualquer sinal que indique uma aparente mistificação, é porque está ocorrendo uma INTERFERÊNCIA. Nesse caso, o doutrinador faz uma elevação, para que possa retornar a entidade.
   2.15 - O doutrinador deve conscientizar-se de sua posição. Atento, alerta, trabalhando me-diunizado, com sua capacidade de assimilação muito aumentada, deve estar sempre em ação discreta. Fazer a doutrina e a elevação de forma firme, mas não gritada; chamar a atenção dos dirigentes, para eventual chamada de pacientes, com um leve sinal com a mão; saudar o paciente e pedir que ele espalme as mãos sobre o Trono e diga o nome, idade, isentar-se da presença física do paciente, e concentrar toda atenção no trabalho espiritual.
    2.16 -Terminado o trabalho, o doutrinador, sentado ao lado do apará, agradece a entidade, e espera que ela desincorpore. Então, levanta-se, e aplica o passe magnético no apará. O apará se levanta, sai pelo lado esquerdo e passa por trás do banco, tronando a fazer o cruzamento à frente do doutrinador, e saem pelo corredor que entraram.
3. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
      3.1 - Numa situação em que o obsessor provoque o total desequilíbrio do paciente (ou médium), podendo inclusive derrubá-lo com riscos a que o mesmo venha a se machucar, deverá ser apoiado por um dos comandantes ou, se extremamente necessário, seguro de maneira que não provoque o FECHAMENTO DO CIRCUITO DE FORÇAS, CASOS MAIS COMUNS; segurar as mãos ou apertar a cabeça localizando os dedos nas chacras frontais, isto, repetimos, em hipótese nenhuma, pois, ao fazê-lo proporcionamos mais força ao espírito que está atuando. Assim que possível faz a ELEVAÇÃO (ou ELEVAÇÕES), buscando a seguir tranquilizar o paciente, procurando gentilmente (mas com firmeza) proporcionar o reequilíbrio. DEVEMOS FAZER O POSSÍVEL PARA EVITAR EXPOR O PACIENTE (OU O MÉDIUM) A UMA AÇÃO DESAGRADÁVEL, DE VENDO, PARA TANTO, OS MESTRES SE MANTEREM ATENTOS INITERRUPTAMENTE.

3.2 - Dirigentes e doutrinadores devem estar prevenidos para que SEJAM EVITADOS:
       a) Dar ou alterar receitas médicas; a única determinação da entidade, na nossa corrente, é que o paciente beba água fluidificada. Nada além disso. Pode, também, ocorrer que a entidade mande o paciente procurar um médico da Terra, para cuidar de algum mal físico que está vendo. O que não pode é dizer qual é o mal - dar diagnóstico - ou determinar qual o médico a ser procurado.
        b) Determinar a mediunidade do paciente. É sabido que todos já trazem a sua mediunidade, e apenas a desenvolvem. Mas há casos em que se faz necessário um equilíbrio preliminar, antes de desenvolver um médium de incorporação, e ele é, então, definido como doutrinador. Mais adiante, quando já tiver assimilado bem a doutrina e tenha mais equilíbrio, será passado para apará. Nesses casos, uma comunicação mal feita pode levar a pessoa a um total desequilíbrio, de consequências imprevisíveis.
       c) Induzir à superstição. Não existe motivo para a entidade aconselhar ao paciente que faça sete induções, ou que volte tantas vezes para começar a desenvolver-se, ou que tome banhos especiais, faça defumadores, etc. O que a entidade deve fazer é simplesmente indicar os trabalhos pelos quais o paciente deverá passar (cura, junção indução, etc.).
       d) Fazer previsões. Este é um dos grandes perigos da comunicação, por que envolve números riscos para o paciente. Há acontecimentos que são determinados pela faixa cármica do indivíduo, e não serão evitados. Mas seu prévio conhecimento pode levar o paciente à loucura ou ao suicídio, e a responsabilidade pesará sobre o doutrinador que partiu esse tipo de comunicação.
        e) A preferência por determinada entidade, ocasionando filas e tumultos para o atendimento. Nesses casos, que não podemos evitar, os pacientes devem receber fichas numeradas e a entidade deve trabalhar num Trono separado.
        f) Trabalhos de mestres e ninfas com indumentárias nos Tronos. Os sol podem, embora não devam, pois com a continuidade de trabalhos de desobsessão, suas indumentárias podem ficar impregnadas. Aos Lua, não é permitido, sob qualquer hipótese.
EM QUALQUER DAS SITUAÇÕES DAS LETRAS "a" a "d" CITADAS ACIMA, O DOUTRINADOR DEVE INTERROMPER A COMUNICAÇÃO E FAZER A ELEVAÇÃO.
3.3 - Não deve ser permitida a mentalização de outra entidade para incorporar, que não os mentores do apará que está trabalhando. Essa é uma das formas mais simples para favorecer a interferência, e deve ser evitada.


3.4 Aos dirigentes cabe a manutenção da harmonia dos trabalhos, e a cada doutrinador a responsabilidade pelo que ocorrendo no Trono em que está trabalhando. Por isso, toda a atenção se faz necessária.
3.5 - Não devem os dirigentes importunarem as entidades, apressando as consultas ou pedindo aos doutrinadores que providenciem a desincorporação, para encerrar os trabalhos. É preciso lembrar que, em qualquer trabalho, no Templo, estamos diante de entidades de luz, que merecem todo o nosso carinho e respeito. Caso os trabalhos estejam se encerrando, pode o dirigente, com muito amor, informar à entidade que estará dependendo dela para encerramento dos Tronos. Mas, sob qualquer alegação, pedir que ela desincorpore, interrompendo o que estiver realizando.
3.6 - A entidade que não der o seu nome não tem permissão para trabalhar nos Tronos.
SANDAY DOS TRONOS VERMELHOS E AMARELOS
1. Os Centuriões escalados para a direção dos Tronos Vermelhos e Amarelos têm por obrigação escolher os seguintes mestres com indumentárias:
  1 Mestre 5º Yurê
  1 Ninfa Sol
  2 Ninfas Lua, Escravas de Mestres, que não pertencem a Falange Missionária
  1 Samaritana, com Lança
  2 Nytiamas
  2 Magos
  2 Ninfas de cada Falange Missionária.
2. Os Mestres e Ninfas convocados para Sanday têm por obrigação ou lei, obter 50 (cinquenta) bônus cada um, antes de subir ao aledá dos Trons. Para isso, deve organizar um pequeno livro e, para simplificar, as Falanges Missionárias podem cada uma ter seu livro próprio para uso das missionárias escaladas.
3. Abertura do trabalho:
  1º Passo: a Samaritana faz seu canto, e se anodiza. Os mestres e Ninfas, com suas indumentárias,
                Precedidas pelas nityama e um Mago fazem seus cantos.
  2º Passo: Dois Mestres Centuriões escalados fazem a sua anodização um dirigente dos Tronos vermelhos e outro dos amarelos, e vão fazer a abertura normal dos trabalhos, tal como vem sendo feita, isto é, usando a chave de abertura para iniciar os trabalhos nos Tronos Vermelhos e logo após abrindo os Tronos Amarelos.
  3º Passo: Após a abertura dos Tronos, os Mestres que estão no Aledá dos Tronos fazem suas emissões.
   4º Passo: O Mestre 5º Yurê faz seu canto e, de acordo com a filosofia dos missionários ali presentes, fará sua chamada.
4. Observações;
    a) Fica a critério das Falanges o revezamento das Tropas.


    b) Os encerramentos nem sempre coincidem. Muitas vezes, o Sanday é encerrado primeiro. Quando isso ocorrer, os Mestres com indumentária saem do Aledá, deixando aberta sua corrente magnética. Os trabalhos dos Tronos Vermelhos e Amarelos continuam a ser encerrados, normalmente, pelos centuriões responsáveis, como sempre o fizeram.
      c) Os mestres que vão trabalhar nos Tronos não precisam se anodizar, pois já o fizeram no Castelo do Silêncio.
OBSERVAÇÃO:

        O mestre que for trabalhar no Sanday dos Tronos tem permissão para pagar os bônus no interior do Templo, porém deve evitar pagar bônus de pacientes e visitantes.