segunda-feira, julho 26, 2010

Medo de Perder a Liberdade

Conserve a sua mente límpida e tranquila. O seu mundo é a sua mente e na sua mente só você pode mandar, portanto, mesmo entre quatro paredes, você pode sentir-se liberto e feliz.

A liberdade é um dom interior que lhe pertence. Use-o. Ninguém pode roubar-lhe a liberdade a não ser você mesmo. Nunca esqueça que é dono do universo, é o rei da criação, portanto pode estar num lugar e em todos os lugares ao mesmo tempo. Você tem dimensões divinas.

Irradie pensamentos de boa vontade, de harmonia, de paz, de bom entendimento e de fraternidade e esses pensamentos expulsarão toda e qualquer possibilidade de perder a liberdade.

Sinta-se sempre protegido divinamente e ninguém lançará mão contra si.

"Ninguém lançará mão de ti para te fazer mal" (Actos 18.10).

MEDO DE PERDER O AMOR

Este medo produz uma série de distúrbios e tira a paz de espírito. Se dois se amam, são como duas metades que se juntam de forma tão unitária que ninguém pode separar, a não ser os mesmos. Cultivem, então, o amor, doem-se mutuamente, mantenham a vida dessa flor maravilhosa e o amor continuará até ao fim dos tempos.

É dando que se recebe; dê amor á mão cheia e com toda a largura do seu coração e estará a enriquecer e estreitar cada vez mais o seu amor.

Você nunca perderá o amor do seu coração. Se o seu namorado se foi, se o seu noivo se foi, saiba que pode perder o amor de outra pessoa, mas jamais perderá o AMOR. Este existe sempre em si, é inesgotável e tende, por sua própria essência, a encontrar a sua outra parte. Não se feche, pois, na solidão e nem viva trancado de medo de perder o seu amor. Dê vida ao seu amor, ao invés de sufoca-lo. É na liberdade, por incrível que pareça, que o amor mais se desenvolve.

Envolva o seu amor num círculo de protecção divina e descanse.

domingo, junho 20, 2010

EM MEMÓRIA A JOSÉ SARAMAGO




Catorze de Junho

Por Fundação José Saramago

Cerremos esta porta.
Devagar, devagar, as roupas caiam
Como de si mesmos se despiam deuses,
E nós o somos, por tão humanos sermos.
É quanto nos foi dado: nada.
Não digamos palavras, suspiremos apenas
Porque o tempo nos olha.
Alguém terá criado antes de ti o sol,
E a lua, e o cometa, o negro espaço,
As estrelas infinitas.
Se juntos, que faremos? O mundo seja,
Como um barco no mar, ou pão na mesa,
Ou rumoroso leito.
Não se afastou o tempo. Assiste e quer.
É já pergunta o seu olhar agudo
À primeira palavra que dizemos:
Tudo.

quinta-feira, abril 29, 2010

MEDO DA POBREZA

Dificilmente se encontra uma pessoa que não tenha medo da pobreza. Veja como as pessoas lutam desesperadamente para amontoar bens a fim de se livrar da pobreza.

E, embora fiquem ricos, continuam assustados. Essa luta atormentada e persistente contra o medo da pobreza provoca o stress, o esgotamento e, por fim, o homem acaba por ter um desnecessário enfarte.

Você não nasceu para a pobreza. Você é filho de Deus e tem todo o universo á sua disposição. Mergulhe na riqueza infinita. Tanto a pobreza quanto a riqueza são apenas estados de espírito que geram a realidade correspondente.

Não acredito que a religião pregue a pobreza como condição humana embora existam aqueles que optam pela vida pobre por professarem uma ascese que os satisfaz interiormente.

Jesus pregou a "pobreza em espírito", o que é muito diferente da "pobreza económica ou física". Essa é um estágio transitório, que não deve irritar e nem perturbar a pessoa, mas ser-lhe degrau para alcançar a prosperidade. Acredita na prosperidade e será próspero.

Não tenha medo da pobreza, nem guarde ressentimentos contra os ricos, mas canalize as suas energias físicas e mentais, os seus entusiasmos e criatividades, no sentido de crescer sempre mais economicamente.

Se os seus pensamentos constantes forem de abundância, atrairá abundância inevitavelmente.

 

quarta-feira, abril 28, 2010

MEDO DAS DOENÇAS

Por certo, conhece um grande número de pessoas que têm a mania das doenças. Outras tantas pessoas não a têm. Mas vivem a falar de enfermidades, de mortes e de remédios. Há ainda, pessoas, que tanto medo tem, que vivem o tempo todo a falar em doenças.

Lembra-se daquela lei da mente: o semelhante atrai o semelhante!

Pensamentos de doença atraem a doença.

Coloque-se sob a protecção divina e crie a imagem permanente da saúde.

Imagine-se sadio todos os dias e a doença não entrará no seu corpo.

A sua imagem original e verdadeira é sempre perfeita, por isso mantenha-se ligado a essa imagem verdadeira. Não faça existir aquilo que não existe. Risque fora a doença da sua mente e ela desaparecerá da sua vida.

 

quinta-feira, abril 15, 2010

MEDO DA CRÍTICA

Este é um dos temores mais comuns. O medo da crítica, ou seja, o medo "do que os outros vão dizer" é um demónio devastador. Sufoca talentos, espreme personalidades, destrói felicidades, cria barreiras imensas e aniquila a liberdade e a autoconfiança.

Se quer ser alguém neste mundo e quer viver a vida na plenitude sonhada, não se deixe vencer pelas críticas.

Se todos tivessem dado ouvidos às críticas, muitos grandes homens não existiriam e não existiam o automóvel, o avião, as viagens espaciais, e até mesmo o homem não teria pisado na lua.

Seja você. Deixe-se guiar pela Sabedoria Infinita, que está no seu íntimo, e siga em frente de cabeça erguida, sem se assustar com as críticas. Passe com a caravana e deixe que os cães ladrem á lua.

Ralph Valdo Emerson escreveu uma mensagem muito importante a que o convido a meditar.

Acreditar no nosso próprio pensamento, acreditar que aquilo que é verdadeiro para nós, no âmago do nosso coração, é verdadeiro para todos os homens, isto é génio.

Expressemos a nossa convicção latente e ela será o consenso universal; pois o mais íntimo se torna, oportunamente, o mais exterior, e o nosso primeiro pensamento nos é devolvido pelos clarins do Juízo Final. Dada a familiaridade que cada qual tem para a voz da mente, o maior mérito que atribuímos a Moisés, Platão e Milton, é o de que desprezaram livros e tradições e falaram, não do que os homens pensavam, mas daquilo que eles pensavam. Todo o ser humano deveria aprender a captar e atentar para o fulgor de luz que lampeja pela sua mente, provindo do seu âmago, mais do que o brilho do firmamento de menestréis e sábios. No entanto, despreza ele, instantaneamente, seu pensamento, porque é seu. Em toda a obra de génio, reconhecemos os nossos próprios pensamentos rejeitados; eles voltam para nós com uma certa estranha majestade. As grandes obras de arte não encerram lição capaz de nos afectar mais do que isto. Ensinam-nos a sustentar a nossa impressão espontânea, com bem-humorada inflexibilidade, mesmo quando todo o clamor de vozes está do outro lado. Do contrário, mais tarde, um estranho dirá, com magistral bom senso, precisamente o que sempre pensamos e sentimos, e seremos forçados a receber de outrem, envergonhados, pela nossa própria opinião.

Há uma voz correcta dentro de si, que gosta de si, que quer o seu sucesso e felicidade; é essa voz que deve ouvir. E quando tiver que ouvir o que alguém fala, faça apenas com a intenção de confrontar com a palavra verdadeira que brota do seu interior.

Deixe que os outros pensem como quiserem e sejam como quiserem. Apenas não permita que eles tomem conta de si e entrem a decidir no mundo que é apenas seu.