sexta-feira, outubro 23, 2015

Letras dos Hinos Mântricos




Hino do Amanhecer



É o Hino Oficial do Vale do Amanhecer. Ele é cantado nas aberturas e fechamentos de trabalhos e ocasiões solenes.


Sob o céu azul do Amanhecer
Seta Branca de Amor apareceu
Com as ordens do Oriente nos faz ver
A grandeza que Jesus nos concedeu.
Prana-luz aqui resplandeceu
Do Oriente Maior que é de Tapir 
Conduzindo as almas tristes para Deus
Neste Templo de esperança e de povir
Salve Deus, Criador,
Do Universo És o Senhor!
A bandeira rósea de Jesus
Nosso símbolo de fé sempre há de ser
Tremulando neste Vale ela traduz
As mensagens que do Astral queremos ter.
Salve Deus, Criador!
Mayanti
 Este hino é cantado nas aberturas dos Retiros e Trabalhos Oficiais. Sua principal propriedade é de ajudar os Médiuns a se mediunizarem. Mayante significa amanhecer, alvorecer, clarear, etc. na língua Iniciática da Doutrina do Amanhecer.

Mayanti, Mayanti
Do Astral Superior
Tu que és refúgio
De enfermeiro do Senhor.
Sopro Divino do Senhor
Prana, oh prana, tu em favor
Sei que atendes onde hasteias
A bandeira rósea do amor.
Aqui neste Templo hasteamos
A bandeira rósea do Astral
Velhos marcianos Ingressados
No Pronto Socorro Universal.
Mayanti, querida Mayanti
Que o Senhor nos concedeu
Guardas querida Mayanti
Tudo que for em favor meu.

 Hino do Doutrinador
 O Doutrinador é o responsável pela execução da Doutrina do Amanhecer. Este Hino é cantado sempre que se precisa no Templo de uma atitude de afirmação e confiança.

Do Amanhecer se expande
A nova Doutrina do Amor
Sob a luz do Santo Evangelho
Resplandece varonil Doutrinador
Mãos curadoras
Mãos divinas
Salve Deus, Salve Deus
Que te ilumina
Lá no alto um clarim como um alerta
Com Jesus na Terra jurou
Tua voz tem a força doutrinária
A Divina Luz, Doutrinador
Mãos curadoras
Mãos divinas
Salve Deus, Salve Deus
Que te ilumina
Esta cruz que levas em tuas costas
Farol que ilumina na dor
És luar nas noites escuras 
Alivia e esclarece o sofredor
Mãos curadoras Mãos divinas
Salve Deus, Salve Deus 
Que te ilumina (repete)

Consagração aos Mestres

Jesus fundou a Escola do Caminho. O Mestrado da Doutrina do Amanhecer é simbolizado pelos missionários ajudando os espíritos em trânsito na Terra. Ele é cantado principalmente nas jornadas e andamento das cerimônias.


Oh Jesus a luz do Sol
Que emana sobre nós
Percorrendo o Universo
Com ternura e Amor
Caminheiros de Jesus 
Que caminham para o Sol
Seta Branca escolheu
Entre seus trabalhadores
Humildade, tolerância
Salve Deus que nos criou
Caminheiros de Jesus 
Que caminham para o Sol
Resplandece uma Doutrina
Seta Branca consagrou
Revistai Jesus querido
Seta Branca nos guiou
Caminheiros de Jesus 
Que caminham para o Sol
Mestre Sol e Mestre Lua
O Mestrado consagrou
Novas forças estão raiando
Sob a luz de um resplendor
Caminheiros de Jesus 
Que caminham para o Sol

 Hino de Abertura
O trabalho mediúnico se desenvolve com aberturas sucessivas. Aberta a Corrente Mestra e, dependência de cada tipo de tarefa, começam a chegar às falanges para trabalhos específicos. Este hino é a chamada da Falange dos Pretos Velhos Indianos.

lndú que no além é Rei
Firme à tua espera
Estamos nós Senhor
Vem trazer tua corrente de amor
Com teus Pretos Velhos trabalhadores
Mensageiro indiano
Vem a nós, vem a nós
Vem formar nossa Aruanda
Ele já veio de Deus, ele chegou
Chegou o lndú Rei, chegou
Chegou o lndú Rei, chegou
Chegou, chegou

Hino da Estrela Candente

A Estrela Candente é conjunto Iniciático do Solar dos Médiuns. Este hino é cantado durante as Consagrações, principalmente nas Incorporações das Princesas de Yemanjá.


Ninfas do Céu e da Terra
Ninfas de amor e luz
Que emanam sorrindo 
Louvando a Jesus
Mestres elevando
Espíritos pro Céu
Murmúrios em mantras
Luzes no Céu
Nityamas cantando
Cobertas com véu
Mestres elevando
Espíritos pro Céu
O Reino Central chegou
Yara, mãe querida
Seta Branca pai de amor
Sereias de nossas vidas
Mestres elevando
Espíritos pro Céu
Prenúncios da Nova Era
O Mestre Jaguar confirmou
Que juntos o Céu e a Terra
Vida, luz e amor
Mestres elevando
Espíritos pro Céu

 Noite de Paz
É o hino para ser cantado como fundo do encerramento dos Retiros e de qualquer trabalho. Enquanto ele é cantado o Mestre faz a prece de encerramento. Também se canta Noite de Paz quando se quer conseguir um ambiente de harmonia e tranquilidade.

Noite de Paz
Noite de Luz
Glória no Céu
Nasceu Jesus
Uma estrela no espaço brilhou
E ao Mundo a luz anunciou
A vinda do Salvador
A vinda do Salvador
Noite de paz
Noite de luz
Este canto que a Deus conduz
Como se fosse uma oração
Nosso amor e nossa devoção
Ao Cristo Nosso Senhor,
Ao Cristo Nosso Senhor.

 Hino do Encerramento
No término de quaisquer trabalhos, onde tenha havido passagem de sofredores, a principal preocupação é eliminar do ambiente as emanações pesadas. Elas resultam do ectoplasma lodoso e esverdeado que o sofredor deixa ao plano físico. Este mantra ajuda a modificação vibracional e restaura equilíbrio dos Médiuns e do ambiente.

lndú Rei voltou a nós
Vem buscar os seus trabalhadores
Permita à bom Deus
Que te agrade
Quem com teu amor a nós prepara
Bem melhor, queremos te servir
Nesta divina Aruanda
Indiano de luz e amor
Neste Templo trabalhou
Trabalhou, trabalhou
Ele quer paz, caridade fé e amor
Ele quer paz, caridade fé e amor

Alertai, Missionários


Este hino é o chamamento dos “velhos espartanos”, ou seja, ele faz a ligação entre o passado remoto no qual éramos participantes e a nova Era Crística que se aproxima com o III Milênio.


Luzes do Amanhecer anunciam
O penhor de uma Nova Era
Jesus, Seta Branca queridos
De nós outros tudo esperam

(Estribilho)

Alertai à Missão, Alertai
Alertai Missionários, alertai!
A tribo do velho mundo
De Espada a Atenas surgiu
Com suas heranças de forças
Pro Amanhecer transferiu

(Estribilho)

Das planícies macedônicas aqui
Pro Brasil Jesus mandou
Missionários em muitas linhas
Rituais, tudo é amor

(Estribilho)

Nos Templos do Amanhecer
Uma nova estrela surgiu
Alertando, que é chegada a hora
De tudo que Jesus previu
Alertando que é chegada a hora
De tudo que Jesus previu 

(Estribilho)

 Encantos do Amanhecer

Este é um hino poético por excelência. Elo invoca principalmente a ternura e coloca o ambiente do trabalho em doce expectativa.

Quis a vontade de Deus
E seus encantos se fez
Amando e sorrindo
Doutrina emanando
Jesus! Outra vez
Quis a vontade de Deus
E seus encantos se fez
Uma cruz no horizonte
Uma Estrela, um Radar
Aqui, ali, vão chegando 
Doutrinador e Apará
Jesus aqui outra vez
Ninfas esvoaçando seus mantos
Emanando com amor se vê
Mestre Jaguar transformando
Na Doutrina Iluminando
Pra Jesus outra vez
Jesus aqui outra vez
Há uma voz que nos rege
Seta Branca nosso Pai
Mestre Sol. Mestre Lua vêm trazer
Anoday e Anodai
Jesus aqui outra vez
Quis a vontade de Deus
E seus encantos se fez


Hino aos Adjuntos

Esse hino é uma elegia aos Adjuntos que formam as bases estruturais da corrente. Adjunto nos planos espirituais é similar à falange, isto é, que forma a força decrescente. 

Provamos que amor nos transforma
Nos une, nos inspira, constrói
Alertai Adjuntos para ver
Novo Sol nesta terra amanhecer
Sob o ritmo de um povo de Deus
Nos encantos de um céu azul se fez
Mestre Sol Adjunto a vibrar
Jaguares do velho mundo se vê
Magos do Evangelho
Por todo o Universo
Três colunas formando raiz
Trino Jaguar, Ramsés, Afro, Amon-Rá
Sol Tumuchy, Jaguar Arakém, Sol Sumanã
Jaguar solitário decrescente
Raio de Sol, raio lunar
Ninfas do Vale do Amanhecer
Padrinho em Simiromba a brilhar
Padrinho em Simiromba a brilhar

1° de maio de 1982 - Dia do Doutrinador


Profecias de Jesus

Este é o hino de mais profunda Iniciática do Vale do Amanhecer. Ele mostra a figura viva de Jesus manifesto nos atos ritualísticos.

Jesus prevendo a Nova Era
Seus filhos na Terra preparou
A Lua emana a voz direta
O Sol conduz Doutrinador
A Lua emana a voz direta
O Sol conduz Doutrinador
Seta Branca ensinou
A magia original
Revelando novos mundos
A um povo oriental
Revelando novos mundos
A um povo oriental
Alertai, universo, alertai!
Que Jesus na Terra já chegou 
Que a luz divina preparou
Seus mantras professam e anunciam
Que a luz divina preparou
Mestre Sol e Mestre Lua
Sua hora já chegou
Suas Ninfas traduziram
A doutrina com amar
Suas Ninfas traduziram
A doutrina com amor
Sete Estrelas, sete Linhas
Apará, Doutrinador
Lindos Mantras que se erguem
Tudo é sempre com amor
Lindos Mantras que se erguem
Tudo é sempre com amor
Lá no Alto anuncia
Salve Deus! Com tanto amor
Uma luz resplandecente
Um Amanhecer chegou
Uma luz resplandecente
Um Amanhecer chegou


Hino dos Pretos Velhos


A maior soma de tarefas num trabalho mediúnico cabe aos Pretos Velhos. Sus força se manifesta em várias “linhas” e, para cada um delas existem os mantras apropriados. Neste hino aparece na sua essência a idéia da humildade e o carinho que todos temos essas meigas figuras.


Delícias do Céu nos traz
Como um docel de prata
Meigas figuras de cor
Louvado seja Nosso Senhor
Olhai as riquezas meu senhor
Que vêm do além, de Deus
Pretos Velhos de luz prateada
És tesouro que a UESB (1) recebeu
Louvemos, louvemos
A Deus de amor
Tesouro mais rico
A nós confiou
Cantemos, cantemos, cantemos em louvor
Mãezinhas queridas que nos ensinou
Paizinhos de luz na UESB chegou
Louvado seja sempre
Jesus Nosso Senhor!


Hino de Pai João

Na Falange dos Pretos Velhos, Pai João é a linha Doutrinária. Pai João de Enoque teve duas encarnações como escravo, uma como africano e outra na qual ele foi trazido da Índia. O episódio objeto deste hino, se passou na ocasião da libertação dos
 escravos, quando Pai João salvou a vida do seu senhor. Ele havia matado o próprio filho de Pai João num triste episódio das relações senhores-escravos.


Na Era dos oito à liberdade
Jesus mais um servo ganhou
Quem és tu perfeição
Quem és tu ó bondade
Pai João és tu
Preto Velho abençoado
Pediste a Deus por piedade
Levar aos teus pés a caridade
Tu Pai João, bem conhecedor
Amarrastes com cipó
O teu branco senhor
Falsos profetas, falso senhor
Tu Pai João, amarres por favor
Só tu tens a ordem do Indú Superior
Levar às alturas, tiranos sem amor
Preto Velho Indiano abençoado
Mãe Tildes é teu lindo amor
Hoje nas altas hierarquias
És escravo de grandes regalias.


Estrela Guia

 É o canto de atendimento das emergências mediúnico espirituais. Sempre uma situação de trabalho mediúnico se torna densa ou pesada faz-se a chamada da Estrela Guia, tudo se acalma e a tranqüilidade toma conta do ambiente.

Oh Estrela guia
Que no céu brilhou
Anunciando que um dia
Glória, glória,
Gloria do Céu chegou
Vós que guiastes
Linda Estrela
Três cavaleiros
Do Senhor
O Rei do Fogo bendito
O Rei da Terra
E o Rei do Mar
Vinde a nós Estrela Guia
Vinde nos salvar
Salve Deus Povo de Oxosse
Salve Deus
Meus cavaleiros
Salve Deus
Salve Deus!

Luzes do Céu

É a continuação da chamada dos Pretos Velhos Indianos. Sua ambientação é de tranqüila paciência na Lei do Amor e do Perdão.

Olhai quem chegou
Luzes do Céu
Sobre a Terra emanou
Jesus altaneiro enviou
A este templo seus trabalhadores
Velhos Indianos
Familiares meus
Penetrai em meu coração
Somos pobres seres
Mas somos teus irmãos
Povo de Deus abnegado
Que amamos com fervor
Vinde a nós
Vinde a nós Senhor
Queremos ser
Verdade e amor
És a caridade
Luz ó meu Senhor
És a caridade
Luz ó meu Senhor

Tapir

 Tapir é o comandante da falange que distribui as forças, o coordenador das operações da Doutrina do Amanhecer. Ele recebe as ordens do Comando Superior e as distribui para o Corpo Mediúnico.

 Tapir, oh Tapir
Que irradia para nós
De Mayanti a esse Templo
Já ouvimos a tua voz
Tapir é ordem do Assis
esta nossa corporação
Revistai aqui estes soldados
Vereis renúncia de coração
Preparados aqui ó Senhor
Pelo grande Oriente de Oxalá
A Bandeira Rósea do amor
O Assis querido hasteou
Suas grandes letras implantam
A fé e o amor fraternal
Elas formam esta frase no ar
Salve o Grande Oriente de Oxalá!
Elas formam esta frase no ar
Salve o Grande Oriente de Oxalá


Hino do Sofredor

O Templo do Amanhecer existe para a prática da caridade para espíritos, encarnados e desencarnados. Os primeiros, os seres humanos, se queixam, pedem e falam. Os sofredores ficam a mercê de nossas parcas percepções. Por esse motivo é que existem mais mantras para eles. Mesmo inconscientes, ao cantar, nós estamos facilitando as coisas para eles.

Oh Jesus Criador do Universo
Nós queremos te servir
Tu és paz, tu és glória, tu és luz
Jesus, Jesus, Jesus
Altaneiro em teu nome oh Jesus
Indú Rei chegou e ensinou
Abrem-se as portas, com amor
O Evangelho lndú Rei ensinou
Construímos em nossos corações
Abrigos de paz aos nossos irmãos
Doutrinai aqui com amor
O Evangelho Indú Rei ensinou
Vem meu bom irmão te chamo eu
Compadeço porque és sofredor
Tua incompreensão causou-te escuridão
És filho de Deus, és meu irmão
Não agradeça a nós e sim a Deus
Este tão belo acolher
Siga, siga, não peques mais te peço eu
Nesta Corrente Indiana, siga com Deus!


Hino à Mãe Yara

Mãe Yara é para nós do Vale do Amanhecer o pólo complementar de Pai Seta Branca. Ela tem sua própria Falange de Princesas do Reino de Yemanjá. Ela é a Mentora dos Doutrinadores e, se destaca em nossa Doutrina, pela sua austeridade e sobriedade nas palavras. Este hino dá uma idéia clara da sua história.


Salve Deus que nos criou
Salve Yemanjá que nos deu
A Princesa Mãe
Tu Yara dos mares
Que do além vem a nós
Teus humildes filhos te esperam
Mentora Mãe a UESB te venera
Salve, salve a Princesa do Mar
Salve, salve a Rainha Yemanjá
Que nos trouxe a Yara do Mar
Yara tu és a rosa
Seta Branca querido colheu
No jardim de Yemanjá
Sob as ordens de Jesus
Na UESB seus filhos ensinar
Graças a Deus
A Divinal Rosa chegou
Graças a Deus
Graças a Deus!

 Hino da Junção
Junção é um trabalho Iniciático, feito principalmente com Doutrinadores, para libertação de “elítrios”,espírito acrisolados no ódio que produzem moléstias graves localizadas. Este conjunto de mantras forma o ambiente propício para este tipo de Doutrina.

Jesus de luz e amor
Dá força a esta Junção
Abre os caminhos destes filhos
do progresso e do perdão
Meu Pai Simiromba meu Pai
Que torças benditas nos deu
Luzes de todo Universo
Jesus amor Salve Deus
Jesus querido aqui estamos
Confiantes a vibrar
Desta Junção um novo Sol
Jesus amor a brilhar
Abre Jesus os caminhos
Destes que estão a esperar
Que correntes negativas
De inveja e maldade afastar
Protege Jesus dando torças
A estes que estão a vibrar
Amando e perdoando
Sempre temos Jesus o que dar

 Seta Branca
Pai Seta Branca é o Mentor da Doutrina do Amanhecer, o responsável por essa missão da Corrente Indiana do Espaço no Planeta Terra. No começo da missão, em 1959, ele era invocado como Cacique Seta Branca e, na sua humildade, trabalhava incorporado como os outros de sua falange. Este mantra personalizado facilita sua presença no plano físico.

Divino Seta Branca
Tu és a lei de Deus
Imaculado sejas tu
Juntinho aos pés de Jesus
Seta Branca querido por nós
Tu és o Amor e és a Luz
Que iluminas os tiranos corações
Erguendo seus filhos a Jesus.
Divino Seta Branca
Tu és a lei de Deus
Imaculado sejas tu
Juntinho aos pés de Jesus

 Ave Maria
Maria mãe de Jesus é um dos espíritos mais excelsos que já habitaram este Planeta. Em nossa Corrente ela tem um lugar de honra na tríade Iniciática, Deus Pai, Senhor Jesus Cristo e Virgem Santíssima. Este mantra invoca as poderosas forças de sua falange.


Ave Maria mãe celestial
Concede! Paz aos filhos teus
Adorar-vos queremos todos
Em teu manto graças conceber
Maria, Maria, Maria dos reis orientais
Mande para nós a paz celestial
Maria concebida sem pecado
Maria escolhida por Deus
Vinde a nós senhora imperatriz
Teu filho Jesus nos prometeu
Maria, Maria, Maria dos reis orientais
Mande para nós a paz celestial
Senhora Sant’Ana, mãe de Maria
Amar a deus te ensinou
Joaquim teu pai cheio de fé
Mandado por Deus te entregou José
Maria, Maria, Maria dos reis orientais
Mande para nós a paz celestial

Jesus de Amor

 Esse hino, data de muitos anos, do princípio da missão de Neiva quando, a Ordem atual era conhecida como: União Espiritualista Seta Branca (U.E.S.B.). Pela beleza de sua harmonia, um dos preferidos pelos nossos Médiuns.

Jesus de amor
Tu és meu Senhor
Nada temerei
Tu és o sol do amor
Quando perdidos
Vir unir-se ao seu rebanho
Vivemos da luz do sol e do amor
Jesus, Jesus o salvador
Quando compreendermos
Nossa divinal missão
Seremos unidos eternamente
E o nosso senhor
Viverá contente
Seremos unidos eternamente
E o nosso senhor
Viverá contente

Alerta do III Milênio

Este hino é um alerta para as coisas que irão acontecer num futuro próximo, quando os sinais do céu começarem a aparecer e é também um sinal de fé. Tudo irá se transformar mas o mundo continuará...

Alertai, alertai.
Alertai Universo, alertai.
São prenúncios da transformação
O Supremo Senhor deste planeta
Clama pela nossa evolução.
Alertai, alertai.
Alertai Universo, alertai.
Tremores na terra
Tremores no céu
As águas crescendo
O Sol não aqueceu.
Alertai, alertai.
Alertai Universo, alertai.
Dois mil não passará, disse Jesus
Vida sem luz tereis
Seres de outra dimensão
juntos vivereis.
Alertai, alertai.
Alertai Universo, alertai.
Quando a transição cessar,
e a vida que o Templo do Amanhecer criou
O Mantra de luz confirmará
que a fé na Terra o conservou...
Alertai, alertai.
Alertai Universo, alertai.

A Aldeia Encantada

A organização do Pequeno Pajé surgiu de uma linda estória já publicada em folheto de nossas mensagens. Nela os sonhos Infantis, que existem no íntimo de todo Ser Humano, são traduzidos numa realidade sutil.

Somos aves em busca de luz
De Jesus queremos saber
Dos nossos titios Jaguares
O Evangelho vamos aprender
E quando soubermos tudo direitinho 
A vida sorri, tudo é facinho
O Mestre Tumuchy nos prometeu
Da Aldeia Encantada
O mapa fazer
E quando soubermos tudo direitinho 
A vida sorri, tudo é facinho
Marcharemos em busca do tesouro
Da Aldeia Encantada do Velho Pajé
Da ira, da dor, do sábio pirata
Duzentos anos de castigo ficou
E quando soubermos tudo direitinho 
A vida sorri, tudo é facinho
Tia Noemí e Tio Carlinhos
Os nossos queridos titios com amor
Salve Deus, Tio Assis, Salve Deus!
O Pequeno Pajé se formou
E quando soubermos tudo direitinho 
A vida sorri, tudo é facinho


Hino do Pajézinho

O Pequeno Pajé é uma organização doutrinária, especial para crianças, que funciona paralela ao Templo do Amanhecer. Visa dar à criança um sentido do transcendente, sem traumas, presentes ou futuros, dando às suas vidas um sentido religioso, sem Incutir-lhes uma religião particular. É o princípio do respeito ao livro arbítrio que começa desde a raiz a educação para o mundo do espírito. Este hino é um exemplo disso.


Salve Deus a nossa disciplina
Avante pequenos faróis
Tia Neiva nos confiou
A um Comando Superior
Firmes juramos a Jesus
Servir no combate das trevas
De um novo porvir
Salve Deus a nossa disciplina
Avante pequenos faróis
Tia Neiva nos confiou
A um Comando Superior
Salve o nosso Amanhecer
Salve o nosso pajézinho
Salve o Mestre Tumuchy
Salve Deus nosso Tiãozinho.
Salve Deus a nossa disciplina
Avante pequenos faróis
Tia Neiva nos confiou
A um comando Superior
Almas desvairadas sem estrelas e sem luar 
Aqui estamos no Evangelho
Para construir a luz do seu lar
Salve Deus a nossa disciplina
Avante pequenos faróis
Tia Neiva nos confiou
A um Comando Superior.
Seta Branca, Comando Geral
Mãe Yara intercedei
Jesus, Jesus do nosso quartel
Queremos juntinhos no Céu.
Salve Deus a nossa disciplina
Avante pequenos faróis
Tia Neiva nos confiou
A um Comando Superior.


Hino dos Pequenos de Assis

Pai Seta Branca em encarnação anterior foi a figura de São Francisco de Assis. Por isso os menores do Lar das Crianças de Matildes são chamados de “Pequenos de Assis”. Sempre que um visitante se apresenta no Orfanato ele é recebido com uma pequena cerimônia, um menino se destaca do grupo e diz:


 “Permita-nos senhor”
Salve Deus, Salve Deus, Salve Deus!
Seja bem-vindo senhor
Neste orfanato de amor
Permita- nos apresentarmos senhor
Viemos de longes terras
Enviados do Senhor
Aos nossos irmãozinhos unir
A espera de uni novo porvir
Quero que conheças querido cidadão
As fadas encantadas que nos conduzem a mão
Tia Carmem Lúcia, Tia Marlizinha,
Tia Mariza, são nossas fadazinhas
Olhai senhor esta casinha
Moramos junto às fadazinhas
Tudo de luz, Assis cobriu com véu
O senhor não pode ver, são coisas do Céu.
Jamais esqueceremos
De quem nos visitou
Rogamos a Deus por ti senhor
Que leves daqui a paz interior
“Permita nos retirarmos senhor”

 Chulinhas da Vó Marilú

Além do sou montra, a Espiritualidade deu a Tia Neiva duas “chulinhas” da Vó, que são pequenos cânticos de amor. As mocinhas da Casa Grande gostam de cantá-las ao pé do fogão de lenha. Essas chulas contam a história da encarnação de Marilú e sua alma gêmea, o Vovô Indú.


CISNE

Cisne veio e cantou,
Bateu asa e voou.
Foi bater lá noutra margem,
Foi juntar-se ao seu amor.
Amarrai ó cisne meu,
Ajudai-me bom Senhor
Não me deixes aqui sozinha,
Não me leves o meu amor.

PASSARINHO

Passarinho despertou,
Bateu asa e voou.
Veio por cima do telhado,
Veio buscar o seu amor.
Passarinho lá do céu,
Que o Divino consagrou.
Somos duas almas gêmeas,
Não separa de mim não.
Passarinho do além,
De mim tenha compaixão,
Faz-se uma casinha bela,
Que em breve também vou.


Hino à Vovó Marilú

Vó Marilú, ou Vozinha do Espaço, é a mãe espiritual de Seta Branca. Sua principal missão entre nós é a proteção dos meninos e meninas do Lar das Crianças de Matildes. Sua força é tão grande e seu amor tão profundo, que os menores do Lar pedem a toda hora sua proteção e são rigorosamente atendidos. Se alguém mexer com algum desses menores terá que se haver com a Vozinha do Espaço ...



Velhinha encarquilhada,
Toda feita de amor e luz.
Tronco de nobre família,
Es tu vozinha Marilú.
Como podes tu Vozinha,
Encontrar teus netinhos,
Neste mundo de meu Deus.
Divina mãe de nosso amado Pai,
Es luz do infinito,
Es luz que nos atrai.
Vozinha querida tu és consolação,
Tudo que queremos contigo encontramos.
Vozinha, Vozinha,
O pão está nos faltando.
E tu com tanto amor,
Desce das alturas,
E o nosso pãozinho,
Vem multiplicando,
Pelo amor de Deus vozinha,
Nunca venha a nos faltar.


Virgem Tupinambá

 Esse hino não é especifico em termos de ritual mas, convém registrar a sua característica em promover uma harmonia no ambiente seja no templo ou, mesmo no lar, nos momentos cru que o médium julgar conveniente para melhor situar se cru uma sintonia de equilíbrio.

Lírio bendito do senhor
Vem do além juntar-se a nós
Es farol que ilumina a noite escura
Es luar de prata sobre nós
Este mundo nosso te traz
O mal recordar os tempos teus
Pois com teu puro amor foi condenada
E queimada junto ao amado teu
Pediste a Deus demência
A quem tanto mal te fez
E a virgem mãe de ti compadecida
Uniu-te junto aos pés dos filhos teus
Virgem das virgens aos pés de Deus 
Vem nos trazer a salvação
Tua meiguice nos transforma
Teu humilde e meigo coração


A Vida

Procurando analisar com carinho os versos desse hino seguramente chegaremos a conclusões sobre um futuro de grandes acontecimentos, já que os mesmos são de um profundo sentido profético.

O mundo girou
A vida criou
Ninguém disse nada
No fundo da mata
A pedra rolou
O índio criou
Ninguém disse nada
Quem sabe que a vida
Se a terra parar
E o sol deixar de esquentar
As nuvens baixinho fazendo gelar
E o véu da noiva impedindo
Trenzinho ligeiro parar
E o sol partindo pra longe
Indo outro pólo esquentar
As águas chegando
O fogo apagando
E as vidas nas vidas se amar
Padres na igreja tentando rezar
Os jovens cantando do céu a entoar
As cordilheiras passando
As campinas se afogando
Descendo as praias do mar
Os peixes falando, idioma singular
Pequenos homens
Grandes tesouros
Equitumãs se voltando
Jaguares se desdobrando
Pra vida nas vidas chegarem
Fazendo a luz, no céu clarear
Os cegos enxergando a luz derradeira
E Deus com seu mundo fazendo
Em Cristo Jesus
Seus filhos voltarem.
O mundo girou
A vida criou
Ninguém disse nada
No fundo da mata
A pedra rolou
O índio criou
Ninguém disse nada

Hino do Casamento

No nosso Templo realizamos o ritual de casamento, dentro da mais pura tradição Cigana, registro transcendente de uma das mais significativas passagens encarnatórias do Jaguar, tendo como fundo este belíssimo hino.

Eis que chegam
Passo a passo
Com ternura, indo ao altar
Eles desejam, oh! Jesus
Fidelidade aos seus pés jurar
Como é belo
Este original de Deus
Vibramos com amor
Jesus nos concedeu 
Salve Deus
Salve Deus
Almas que se amam
Jesus vem consagrar
Trazendo em seu louvor
lndú Rei e a linda Yemanjá... 
Chegou
Chegou

Parabéns dos Médiuns

Alegre, vibrante, assim é a harmonia desse hino dedicado nos Médiuns aniversariantes.

Hoje queremos irmãozinho (a)
Provar-lhe todo o carinho
Da nossa congregação
Desejamos paz e tranqüilidade
A você querido irmãozinho(a)
Completas ano hoje
Que Jesus na terra mandou
Salve este grande dia de amor
Desejamos paz e tranqüilidade
A você querido irmãozinho (a)
Aniversário natalício
Vamos todos festejar
Felicidade irmãozinho (a)
Viemos te desejar
Do astral superior
Vieram te desejar } bis

A VOZ DA TIA NEIVA "AULA 1"

Animusic - Beyond the Walls

sexta-feira, outubro 09, 2015

Nossa Senhora Apará





Nossa Senhora da Conceição Apará é a madrinha e protetora dos médiuns Aparás do Amanhecer. Alma humana que não provém de seitas ou de escolas.
Somente Castro Alves nos recorda, com a figura do majestoso “O Navio Negreiro”, que, entre mil versos, diz

(...) Era um sonho dantesco... O tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho,
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... Estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Um, de raiva, delira, outro enlouquece...
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!

"Foi então que neste quadro dantesco de dor, apareceu a figura de Nossa Senhora da Conceição Apará; compadecida, chegava subtil e falava, naquela era sofrida, àqueles que, por Deus, ali estavam, sem carinho, sem esperança e sem amor. Apará, Apará! Era como a chamavam. Ela se manifestava entre eles, dando-lhes força, soprando suas feridas. Apará hoje és, na tradição deste exemplo, deste amor. Apará, meu filho, Apará! Não te esqueças de que, outrora, na dor, Nossa Senhora Apará, de poderes infinitos, nunca ensinou a ira, muito menos a vingança ou a riqueza, mas, sim, a humildade, a tolerância e o amor! É tudo, filho querido do meu coração, na tua graça singular. É a história que ficou. Os teus poderes são tudo o que disse, este pouco que pude dizer..." (Tia Neiva, 23-01-1979)

terça-feira, setembro 15, 2015

S. Francisco de Assis






Casa de S. Francisco

Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como São Francisco de Assis (Assis, 5 de julho de 1182 — 3 de outubro de 1226), foi um frade católico da Itália. Depois de uma juventude irrequieta e mundana, voltou-se para uma vida religiosa de completa pobreza, fundando a ordem mendicante dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos, que renovaram o Catolicismo de seu tempo. Com o hábito da pregação itinerante, quando os religiosos de seu tempo estavam mais ligados aos mosteiros rurais, e com a sua crença de que o Evangelho devia ser seguido à risca, imitando-se à vida de Cristo, desenvolveu uma profunda identificação com os problemas dos seus semelhantes e com a humanidade do próprio Cristo. Sua atitude foi original também quando afirmou a bondade e a maravilha da Criação, quando se dedicou aos mais pobres dos pobres, e quando amou todas as criaturas chamando-as de irmãos. Alguns estudiosos afirmam que sua visão positiva da natureza e do homem, que impregnou a imaginação de toda a sociedade de sua época, foi uma das forças primeiras que levaram à formação da filosofia da Renascença.

Dante Alighieri disse que ele foi uma "luz que brilhou sobre o mundo", e para muitos ele foi a maior figura do Cristianismo desde Jesus, mas a despeito do enorme prestígio de que ele desfruta até os dias de hoje nos círculos cristãos, que fez sua vida e mensagem serem envoltas em copioso folclore e darem origem a inumeráveis representações na arte, a pesquisa academica moderna sugere que ainda há muito por elucidar quanto aos aspectos políticos de sua atuação, e que devem ser mais exploradas as conexões desses aspectos com o seu misticismo pessoal. A sua vida é reconstruída a partir de biografias escritas pouco após sua morte e, segundo alguns críticos, essas fontes primitivas ainda estão à espera de edições críticas mais profundas e completas, pois apresentariam contradições factuais e seriam inclinadas a fazer uma apologia de seu caráter e obras e, assim, deveriam ser analisadas sob uma ótica mais científica e mais isenta de apreciações emocionais do que tem ocorrido até agora, a fim de que sua verdadeira estatura como figura histórica e social, e não apenas religiosa, se esclareça. De qualquer forma, a sua posição como um dos grandes santos da Cristandade se firmou enquanto ele ainda era vivo, e permanece inabalada. Foi canonizado pela Igreja Católica menos de dois anos após falecer, em 1228, e por seu apreço à natureza é mundialmente conhecido como o santo patrono dos animais e do meio ambiente. (Fonte: Wikipédia) 

sexta-feira, agosto 28, 2015

LINHA DE CURA



A Ciência classificou como doente qualquer pessoa que apresente desequilíbrio ou desvio em um de seus três aspetos: físico, mental ou social. Na nossa Doutrina, como na maioria das linhas espíritas, acrescentamos o fator transcendental. Aqui manipulamos energias, aprendemos que, no Universo que nos rodeia, nós e tudo o mais somos apenas formas de energia, cada um sendo emissor de uma frequência própria de vibrações. 

Na Natureza, onde a escala natural - mineral, vegetal e animal - apresenta, em cada nível, uma complexidade maior na formação de seus seres, os mais adiantados apresentam órgãos que vibram, cada um, independentemente do outro, mas compondo uma resultante que é a vibração daquele ser. Este é um importante fator na doação de órgãos (*). No Homem, uma mudança na frequência de um órgão, determina a doença (*).

 Por isso, seriam usadas as vibrações para corrigir e normalizar a frequência vibratória desse órgão “doente”. Pelos estudos modernos e científicos, as células do corpo humano selecionam e rejeitam certas vibrações, podendo, mesmo, por ação de uma vibração, alterar sua frequência e o seu campo eletromagnético, gerando, caso seja uma vibração negativa, uma despolarização de graves consequências para o órgão que compõem. 

Por isso é preciso criar, em torno do doente, um ambiente positivo, com vibrações positivas e manipulação de forças geradoras de paz e confiança. Numa das passagens do Evangelho, Mateus (VIII, 16) nos relata:

“E, chegada a tarde, trouxeram a Jesus muito endemoninhados e Ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos, e curou todos os que estavam enfermos.”
E, em IX, 32 e 33:
“Trouxeram a Jesus um homem mudo e endemoninhado. E, expulso o demônio, falou o mudo, e a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel!”

Normalmente, qualquer enfermidade tem sua origem nas alterações de nosso padrão vibratório, que podem ser causadas por pensamentos, ações ou reações diante de fatos e pessoas com que nos defrontamos em nossos caminhos cármicos, ou de irmãos desencarnados, obsessores (*) e  elítrios  (*), que são colocados junto a nós quando ainda somos apenas fetos. Mateus (X, 1 e 5 a 8) nos conta:

“Jesus, chamando seus doze discípulos, deu-lhes o poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal. (...) Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelos caminhos das gentes, nem entrareis em cidades de Samaritanos; mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel, e, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos Céus! Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça dai!”

Sobre nossas doenças, sabemos que algumas são acidentais, e podemos nos recuperar no trabalho de equilíbrio de nosso padrão vibratório, enquanto outras são cármicas, enão temos como escapar, só nos restando enfrentá-las sem revolta, com tolerância e amor, visando aplacar o sofrimento. Devemo-nos lembrar de que, quando fizemos nosso roteiro reencarnatório, escolhemos como iríamos desencarnar. Ora, se nos defrontamos com uma doença fatal, que foi a que escolhemos para fazer nossa passagem, não há o que se desesperar nem ir buscar em outras linhas uma cura impossível.

 Quanto mais cultivarmos pensamentos negativos, mais estes vão se tornando físicos, tornando nossos atos cada vez mais negativos, carregando de energias de baixo padrão o nosso corpo sutil e a nossa aura. Estaremos alimentando aqueles irmãozinhos que, por motivos transcendentais, foram colocados junto a nós para um reajuste, e vibrando negativamente, especialmente em nossos pontos mais vulneráveis, conseguem atingir o nosso físico. Através dos chakras, essa energia negativa atinge nosso corpo físico, desencadeando males que vão desde um simples resfriado até complicações circulatórias e câncer. 

Por isso, é fundamental que nossos pacientes da Cura Desobsessiva passem, antes, pelos Tronos, para que possam afastar irmãos desencarnados daquelas auras, facilitando o trabalho da Cura. Um obsessor pode levar aquele que obsidia a extrema fragilidade física, pelas energias que suga. Nossa Cura Desobsessiva é um trabalho puramente espiritual, agindo pelo ectoplasma na aura do paciente, não envolvendo diagnósticos nem receitas médicas. 

No Livro de Leis constam o ritual e importantes observações sobre a Cura. Não existe qualquer contato com o paciente, exceto no plano astral, e a recomendação, feita nos Tronos, é a de que o paciente continue seu tratamento com os médicos terrenos, se o estiver fazendo, e, no máximo, é sugerido que leve água fluidificada, do Templo, para usar como complemento dos remédios que estiver tomando. 

Não se deve cair em desespero, buscando os destaques de fenômenos curadores, como, no momento, temos em Pau Melo e em Abadiânia, como já tivemos Zé Arigó, porque eles só podem atuar em doenças não cármicas, agindo como orixás de grandes falanges de espíritos médicos, manipulando poderosas energias que curam o físico de seus pacientes. Na Cura Desobsessiva, na nossa Doutrina, trabalha-se a energia do corpo sutil e tudo que outros médiuns podem fazer, nós ali fazemos com maior eficácia. É certo que o resultado vai depender, na maioria dos casos, do merecimento (*) do paciente. 

O processo de cura começa do interior para o exterior do paciente. A aceitação do tratamento é fundamental, e independe da fé ou crença do paciente. A falange de Médicos do Espaço sempre está pronta a agir em nosso socorro. Quando vamos a um médico na Terra, devemos, antes, pedir aos nossos Mentores que nos protejam e aos Médicos do Espaço que projetem na mente do médico que vamos consultar, para ajudá-lo no correto diagnóstico do nosso mal físico. Em julho de 1997, o Trino Araken proibiu a participação de ninfas com indumentárias de Ninfa Sol ou Lua, Missionárias ou Prisioneiras, na Cura, exceto, é claro, no Sanday.

 O mestre encarregado de orientar os pacientes que saem da Cura deve ter o máximo cuidado em só encaminhar para a Junção aqueles que foram expressamente orientados, nos Tronos, para passarem por aquele trabalho.

“Certa vez eu estava envolvida como que em teias de aranha. As pessoas haviam posto na cabeça que eu curava, adivinhava e dava remédios. Isso era horrível! No espaço, tenho companheiro para tudo, na hora de advinha, de curar. Porém, para a cura física, sofro muito. Ninguém quer me ajudar! Trouxeram-se um homem aos gritos. Vinha do médico. Comecei a cura desobsesssiva, pois vi um elítrio bem adiantado. Nesta época não dispunha de um Doutrinador formado.

 Pensei em utilizar alguns Aparás, mas os vi ali, sem qualquer sintonia. E aconteceu que o homem piorava, berrando de dor. Como nem os Pretos Velhos e nem os Caboclos que estavam por ali me aconselhavam com alguma medicação física, resolvi administrar uma medicação bem conhecida, e qual não foi minha surpresa ao ver Vovô Hindu aparecer, dizendo: “Filha, não comece errado! Você veio como Missionária da Vida Eterna e jurou pelos seus olhos, também, para ensinar o certo. Deus colocou o médico na Terra com a Ciência Biológica.

 Como pode você desafiar esta Ciência que já está pronta? Se veio com a Missão Crística Evangélica, nada tem a ver com a Ciência Biológica! Se quisesse desafiar a Medicina ou as Leis da Terra, Pai Seta Branca a teria preparado como médica, como bacharel ou mesmo em Letras...” O remédio estava ali. Olhei Vovô Hindu, e ele sorriu. Dei o remédio e, após mais ou menos cinco minutos, o homem estava bem, e foi embora. 

Fiquei meio encabulada. Vovô Hindu começou, então, a me contar essa história: “Quando o Anjo Ismael decidiu que o Brasil seria a Pátria do Evangelho, vendo a chegada do Africanismo convocou os cientistas alemães, promovendo sua sublimação, proibindo o curandeirismo. Estabeleceu-se que os médicos de cura desobsessiva baixariam nos aparelhos mediúnicos, enquanto os médicos de cura física terrena atuariam nos médicos profissionais encarnados na Terra.” (Tia Neiva, s/d)
“Em muitos casos, as perturbações mentais dominam o homem de um modo clínico, pois todos os transtornos são de motivos psíquicos, profundos, dolorosos, de acordo com a sensibilidade do caso, da região afetada alucinatória. Devemos considerar o fator psíquico mesmo que seja no pé. Temos que destacar com um trabalho desobsessivo. Me faz lembrar de um homem que tinha uma grande dor na espinha a ponto de não poder sentar-se. Não podia mais andar.

 Os médicos tiraram diversas radiografias e o homem sempre pior. Chegou no Templo em uma cadeira de rodas, que mal podia sentar. Cheguei também na hora. Quando me viram foram dizendo: Este homem teve meningite e ficou com este defeito na espinha. O coitado ficou aleijado e o médico diz que não tem nada, é um absurdo! Percebi que se tratava de um ELÍTRIO. Mandei que passasse em três tronos. Os Pretos Velhos mandaram que ele voltasse e, por fim, encontrei o homem restabelecido.” (Tia Neiva, 16.3.78)

“Pensamos naquele homem cuja perna ia perder. Chegou um cientista e, no plano físico, lhe deu um remédio e o libertou. O homem, com suas duas pernas, se pôs a correr e a se chocar, em desafio com outros homens. Voltou à sua dor primária, indo ver-se em seu antigo estado. O cientista, tornando a vê-lo, triste, foi- lhe dar o mesmo remédio. Não, ele não precisava mais do cientista! Desta vez sua doença era na alma. Enganou-se: o cientista tirou do bolso o Evangelho e lhe deu sua cura!” (Tia Neiva, 12.12.78)

“Ponha uma toalha branca em uma mesa, acenda uma vela, ponha um copo de água , seu talismã, sua cruz e um pequeno defumador. Faça a Prece de Simiromba, sentindo com amor a presença dos Mentores e, em Jesus, processe a sua cura, a cura desobsessiva. A cura desobsessiva é a cura física. Cura, por exemplo, uma grande perturbação, já que tira o espírito perseguidor. Homens perseguidos por um espírito que maltrata a família e que o faz perder seus negócios; homens que vivem em total miséria, que se entregam ao ridículo com vícios, etc. Salve Deus! Coloque-se neste pequeno ritual e faça sua cura. Se um Preto Velho quiser baixar, poderá fazer o seu Aledá. Agradeça a Deus, com amor!” (Tia Neiva, 13.10.83)

quinta-feira, agosto 27, 2015

Correntes Brancas do Oriente Maior



CORRENTES BRANCAS DO ORIENTE MAIOR são raios ou raízes projectadas pelo Oráculo de Olorum e polarizadas, juntamente com as forças telúricas, nos Himalaias, agindo, em harmonia com a Corrente Indiana do Espaço, nos diversos Sandays e trabalhos no Templo.
Comandadas pelos Orixás, são divididas de acordo com as finalidades de cada trabalho. Dessas Correntes fazem parte as Linhas dos Pretos Velhos, dos Caboclos, das Princesas e das Sereias, e dos Médicos do Espaço.Apenas, a título de manter a memória de nossa Doutrina, pois muita coisa evoluiu em termos de poder desobsessivo e manipulação de energias, transcrevemos as Instruções Preliminares para os trabalhos com as Correntes Brancas do Oriente Maior: 

sexta-feira, agosto 07, 2015

Vale do Amanhecer - Hinos Mântricos Cantados Vol. 02

TRONOS do AMANHECER




1. O QUE SÃO OS TRONOS?
    1.1 - Os Tronos são onde se manifestam as entidades, dentro da Lei do Auxílio, para com-unicações e trabalhos de desobsessão.
    1.2 - Anteriormente, os Tronos Amarelos eram para espíritos mais esclarecidos em matéria de comunicação; os Tronos Vermelhos eram para desobsessão. Atualmente, com a evolução das forças, tanto a de um como a de outro se juntaram, e não há, na prática, diferença entre as duas cores.
    1.3 - Os dirigentes dos Tronos devem estar atentos à campainha de chamada da Tia Neiva. Quando ela toca a campainha com insistência, os Planos Espirituais ficam alerta. Ao comando de fazer um trabalho especial para aquele paciente, tudo se transforma e, naquele instante, a falange protetora já passa a atuar em favor do cidadão, acompanhando-o e promovendo tudo.
2. O TRABALHO NOS TRONOS:
     2.1 - Para trabalharem no Trono, os mestres - apará e doutrinador - fazem sua preparação no Castelo do Silêncio. É conveniente essa preparação quando não passam na Mesa Evangélica ou quando houver um convite para o trabalho, para que se harmonizem.
    2.2 - NÃO É PERMITIDO, sob qualquer pretexto, o trabalho de duas ninfas Sol e Lua no mesmo Trono. Devem os dirigentes prestar a maior atenção a essa irregularidade e, com todo o amor, más com firmeza, impedi-la. O ideal, no Trono, é que trabalhe um par composto por um homem e uma mulher, ele doutrinador, ela apará, ou vice-versa; e o trabalho de dois homens também é permitido.
   2.3 - Ao entrar para o trabalho nos Tronos, o apará o faz pelo corredor à esquerda, e o dou-trinador pelo da direita. Ao chegarem ao Trono, o apará faz o cruzamento, passando pela do doutrinador, e se senta. O doutrinador também se senta, à direita do apará.

   2.4 - Neste momento, se já fizeram a harmonização no Castelo do Silêncio, uma breve sintonia é feita, e o doutrinador se levanta, postando-se atrás, e fazendo a ionização do aparelho.
   2.5 - A IONIZAÇÃO é uma proteção magnética para auxiliar a incorporação e evitar interferência. O doutrinador leva as mãos ao plexo, e, com os dedos entrelaçados, leva as mãos até o nível um pouco abaixo dos ombros do apará e, SEM TOCÁ-LO, solta os dedos e recolhe os braços em torno do apará, trazendo as mãos novamente ao plexo e dizendo:
   LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
   2.6 - Após a ionização, o doutrinador faz o convite à entidade.
  2.7 - Logo que a entidade se manifeste, o doutrinador volta a sentar-se, colocando suas duas mãos espalmadas sobre o TRONO, deve saudá-la:
    GRAÇAS A DEUS. EM NOME DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, COM QUEM TENHO A HONRA DE TRABALHAR?
     (Esse modelo de saudação visa dar maior segurança ao trabalho. Se feita a ionização, quando se pede o nome da entidade "Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo...", praticamente fica afastado o perigo de uma interferência ou mistificação).
   2.8 -A entidade se identifica e o doutrinador deve, também se apresentar, dando seu nome. Caso haja algum assunto a ser tratado com a entidade, o doutrinador deve deixá-lo para depois de atender os pacientes. Somente no caso de a entidade começar a fazer um trabalho de desobsessão do doutrinador, devem os dirigentes aguardar que termine, sem apressar seu andamento, para que, depois, possam ser atendidos os pacientes.
   2.9 - Há casos, também, em que a entidade recomenda que não sejam atendidos pacientes, e aproveita sua chegada ao Trono para equilibrar ou tratar de seu aparelho. Neste caso, os dirigentes devem compreender a situação e não forçar o trabalho, mesmo que haja acúmulo de pacientes.
   2.10 - Nos Tronos, NÃO É PERMITIDO fazer a puxada tampouco, trocar de incorporação de um para outro médium. Se o doutrinador e o apará não tiverem forças para elevar um espírito, muito menos a corrente a terá. Irá, pelo contrário, perturbar mais aquele espírito.
    2.11 - Somente o doutrinador que está com o apará, no Trono, poderá fazer a elevação. Não pode outro tomar o seu lugar. Exceção é feita somente em raros casos, quando o espírito se acrisola nos fluídos ectoplasmáticos do casal, que está trabalhando no Trono, e somente se eleva com a força de outro doutrinador.
     2.12 - No caso de Incorporação do paciente, o problema é dos dirigentes dos Tronos. Estes devem estar atentos e observar: se a entidade faz a puxada do mentor do paciente, não é preciso intervir; mas, se um sofredor incorpora no paciente,


Deve ser doutrinado por um dos dirigentes. O doutrinador que está no Trono deve preocupar-se exclusivamente com o apará que está trabalhando com ele.
     2.13 - O doutrinador deve estar sempre atento ao trabalho, mantendo uma atitude cavalheiresca com os pacientes, evitando intrometer-se entre o apará e o paciente, lembrando, sempre, que ali é preciso que haja muito amor, compreensão, e que o assunto é entre a entidade e o paciente, que muitas vezes traz problemas íntimos, que não devem ser compartilhados com o doutrinador. Este deve estar prestando atenção à comunicação da entidade, sintonizado, e, no caso de a entidade falar com alguma dificuldade ou não muito claro, esclarecer o paciente.
    2.14 - O doutrinador deve ter sempre na lembrança que o apará não pode mistificar. Quando notar qualquer sinal que indique uma aparente mistificação, é porque está ocorrendo uma INTERFERÊNCIA. Nesse caso, o doutrinador faz uma elevação, para que possa retornar a entidade.
   2.15 - O doutrinador deve conscientizar-se de sua posição. Atento, alerta, trabalhando me-diunizado, com sua capacidade de assimilação muito aumentada, deve estar sempre em ação discreta. Fazer a doutrina e a elevação de forma firme, mas não gritada; chamar a atenção dos dirigentes, para eventual chamada de pacientes, com um leve sinal com a mão; saudar o paciente e pedir que ele espalme as mãos sobre o Trono e diga o nome, idade, isentar-se da presença física do paciente, e concentrar toda atenção no trabalho espiritual.
    2.16 -Terminado o trabalho, o doutrinador, sentado ao lado do apará, agradece a entidade, e espera que ela desincorpore. Então, levanta-se, e aplica o passe magnético no apará. O apará se levanta, sai pelo lado esquerdo e passa por trás do banco, tronando a fazer o cruzamento à frente do doutrinador, e saem pelo corredor que entraram.
3. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
      3.1 - Numa situação em que o obsessor provoque o total desequilíbrio do paciente (ou médium), podendo inclusive derrubá-lo com riscos a que o mesmo venha a se machucar, deverá ser apoiado por um dos comandantes ou, se extremamente necessário, seguro de maneira que não provoque o FECHAMENTO DO CIRCUITO DE FORÇAS, CASOS MAIS COMUNS; segurar as mãos ou apertar a cabeça localizando os dedos nas chacras frontais, isto, repetimos, em hipótese nenhuma, pois, ao fazê-lo proporcionamos mais força ao espírito que está atuando. Assim que possível faz a ELEVAÇÃO (ou ELEVAÇÕES), buscando a seguir tranquilizar o paciente, procurando gentilmente (mas com firmeza) proporcionar o reequilíbrio. DEVEMOS FAZER O POSSÍVEL PARA EVITAR EXPOR O PACIENTE (OU O MÉDIUM) A UMA AÇÃO DESAGRADÁVEL, DE VENDO, PARA TANTO, OS MESTRES SE MANTEREM ATENTOS INITERRUPTAMENTE.

3.2 - Dirigentes e doutrinadores devem estar prevenidos para que SEJAM EVITADOS:
       a) Dar ou alterar receitas médicas; a única determinação da entidade, na nossa corrente, é que o paciente beba água fluidificada. Nada além disso. Pode, também, ocorrer que a entidade mande o paciente procurar um médico da Terra, para cuidar de algum mal físico que está vendo. O que não pode é dizer qual é o mal - dar diagnóstico - ou determinar qual o médico a ser procurado.
        b) Determinar a mediunidade do paciente. É sabido que todos já trazem a sua mediunidade, e apenas a desenvolvem. Mas há casos em que se faz necessário um equilíbrio preliminar, antes de desenvolver um médium de incorporação, e ele é, então, definido como doutrinador. Mais adiante, quando já tiver assimilado bem a doutrina e tenha mais equilíbrio, será passado para apará. Nesses casos, uma comunicação mal feita pode levar a pessoa a um total desequilíbrio, de consequências imprevisíveis.
       c) Induzir à superstição. Não existe motivo para a entidade aconselhar ao paciente que faça sete induções, ou que volte tantas vezes para começar a desenvolver-se, ou que tome banhos especiais, faça defumadores, etc. O que a entidade deve fazer é simplesmente indicar os trabalhos pelos quais o paciente deverá passar (cura, junção indução, etc.).
       d) Fazer previsões. Este é um dos grandes perigos da comunicação, por que envolve números riscos para o paciente. Há acontecimentos que são determinados pela faixa cármica do indivíduo, e não serão evitados. Mas seu prévio conhecimento pode levar o paciente à loucura ou ao suicídio, e a responsabilidade pesará sobre o doutrinador que partiu esse tipo de comunicação.
        e) A preferência por determinada entidade, ocasionando filas e tumultos para o atendimento. Nesses casos, que não podemos evitar, os pacientes devem receber fichas numeradas e a entidade deve trabalhar num Trono separado.
        f) Trabalhos de mestres e ninfas com indumentárias nos Tronos. Os sol podem, embora não devam, pois com a continuidade de trabalhos de desobsessão, suas indumentárias podem ficar impregnadas. Aos Lua, não é permitido, sob qualquer hipótese.
EM QUALQUER DAS SITUAÇÕES DAS LETRAS "a" a "d" CITADAS ACIMA, O DOUTRINADOR DEVE INTERROMPER A COMUNICAÇÃO E FAZER A ELEVAÇÃO.
3.3 - Não deve ser permitida a mentalização de outra entidade para incorporar, que não os mentores do apará que está trabalhando. Essa é uma das formas mais simples para favorecer a interferência, e deve ser evitada.


3.4 Aos dirigentes cabe a manutenção da harmonia dos trabalhos, e a cada doutrinador a responsabilidade pelo que ocorrendo no Trono em que está trabalhando. Por isso, toda a atenção se faz necessária.
3.5 - Não devem os dirigentes importunarem as entidades, apressando as consultas ou pedindo aos doutrinadores que providenciem a desincorporação, para encerrar os trabalhos. É preciso lembrar que, em qualquer trabalho, no Templo, estamos diante de entidades de luz, que merecem todo o nosso carinho e respeito. Caso os trabalhos estejam se encerrando, pode o dirigente, com muito amor, informar à entidade que estará dependendo dela para encerramento dos Tronos. Mas, sob qualquer alegação, pedir que ela desincorpore, interrompendo o que estiver realizando.
3.6 - A entidade que não der o seu nome não tem permissão para trabalhar nos Tronos.
SANDAY DOS TRONOS VERMELHOS E AMARELOS
1. Os Centuriões escalados para a direção dos Tronos Vermelhos e Amarelos têm por obrigação escolher os seguintes mestres com indumentárias:
  1 Mestre 5º Yurê
  1 Ninfa Sol
  2 Ninfas Lua, Escravas de Mestres, que não pertencem a Falange Missionária
  1 Samaritana, com Lança
  2 Nytiamas
  2 Magos
  2 Ninfas de cada Falange Missionária.
2. Os Mestres e Ninfas convocados para Sanday têm por obrigação ou lei, obter 50 (cinquenta) bônus cada um, antes de subir ao aledá dos Trons. Para isso, deve organizar um pequeno livro e, para simplificar, as Falanges Missionárias podem cada uma ter seu livro próprio para uso das missionárias escaladas.
3. Abertura do trabalho:
  1º Passo: a Samaritana faz seu canto, e se anodiza. Os mestres e Ninfas, com suas indumentárias,
                Precedidas pelas nityama e um Mago fazem seus cantos.
  2º Passo: Dois Mestres Centuriões escalados fazem a sua anodização um dirigente dos Tronos vermelhos e outro dos amarelos, e vão fazer a abertura normal dos trabalhos, tal como vem sendo feita, isto é, usando a chave de abertura para iniciar os trabalhos nos Tronos Vermelhos e logo após abrindo os Tronos Amarelos.
  3º Passo: Após a abertura dos Tronos, os Mestres que estão no Aledá dos Tronos fazem suas emissões.
   4º Passo: O Mestre 5º Yurê faz seu canto e, de acordo com a filosofia dos missionários ali presentes, fará sua chamada.
4. Observações;
    a) Fica a critério das Falanges o revezamento das Tropas.


    b) Os encerramentos nem sempre coincidem. Muitas vezes, o Sanday é encerrado primeiro. Quando isso ocorrer, os Mestres com indumentária saem do Aledá, deixando aberta sua corrente magnética. Os trabalhos dos Tronos Vermelhos e Amarelos continuam a ser encerrados, normalmente, pelos centuriões responsáveis, como sempre o fizeram.
      c) Os mestres que vão trabalhar nos Tronos não precisam se anodizar, pois já o fizeram no Castelo do Silêncio.
OBSERVAÇÃO:

        O mestre que for trabalhar no Sanday dos Tronos tem permissão para pagar os bônus no interior do Templo, porém deve evitar pagar bônus de pacientes e visitantes.

segunda-feira, agosto 03, 2015

Salve os Pretos Velhos do Amanhecer


Salve Deus. Salve Pai João das Matas e Graças a Deus. Salve Pai João de Enoque e Graças a Deus. Salve Pai Joaquim das Almas e Graças a Deus. Salve Mãe Tildes e Graças a Deus. Salve Vovô Agripino e Graças a Deus. Salve Vovô Marilu e Graças a Deus. Salve Pai Samuel e Graças a Deus. Salve Pai Zé Pedro de Enoque e Graças a Deus. Salve Mãe Rosário e Graças a Deus. Salve Pai João de Aruanda e Graças a Deus. Salve Vovó Sabina de Aruanda. Salve Pai Jacó e Graças a Deus. Salve Vovó Cambina e Graças a Deus. Salve Pai Joaquim das Praias e Graças a Deus. Salve Vovó Benedita do Oriente Maior e Graças a Deus. Salve Pai Zambô e Graças a Deus. Salve Pai Joaquim das Almas de Enoque e Graças a Deus. Salve Vovó Maria Conga e Graças a Deus. Salve Pai José do Oriente e Graças a Deus. Salve Pai Zé Pedro das Águas e Graças a Deus. Salve Mãe Maria Baiana e Graças a Deus. Salve Pai João do Congo e Graças a Deus. Salve Pai Crispim e Graças a Deus. Salve Pai João da Guiné e Graças a Deus. Salve Mãe Maria de Carmélia e Graças a Deus. Salve Vovó Ingrid das Cachoeiras e Graças a Deus. Salve Pai Índio José de Amacê e Graças a Deus. Salve Pai Tomé e Graças a Deus. Salve Vovó Francisca das Almas e Graças a Deus. Salve Pai João do Tibet e Graças a Deus. Salve Mãe Sofia e Graças a Deus. Salve Pai Casteliano Cigano e Graças a Deus. Salve Vovô Nazário e Graças a Deus. Salve Pai Joaquim das Cachoeiras e Graças a Deus. Salve Pai Joaquim de Enoque e Graças a Deus. Salve Pai João da Caridade e Graças a Deus. Salve Pai Joaquim de Aruanda e Graças a Deus. Salve Vovó Catarina das Águas e Graças a Deus. Salve Pai Cipriano e Graças a Deus. Salve Vovó Anastácia das Cachoeiras e Graças a Deus. Salve Pai Benedito Angolano e Graças a Deus. Salve Pai Cinplício e Graças a Deus. Salve Pai Emanuel do Oriente e Graças a Deus. Salve Vovó Terezinha de Angola e Graças a Deus. Salve Pai Francisco do Grande Oriente e Graças a Deus. Salve Pai João Carreiro e Graças a Deus. Salve Pai Joaquim das Pedreiras e Graças a Deus. Salve Pai Manoel das Águas. Salve Pai Narciso de Nagô e Graças a Deus. Salve Mãe Maria de Aruanda e Graças a Deus. Salve Pai Pedro de Ancuns e Graças a Deus. Salve Pai Ramin do Oriente e Graças a Deus. Salve Pai Samuel dos Himalaias e Graças a Deus. Salve Vovó Ana das Cachoeiras e Graças a Deus. Salve Pai Tomaz do Cativeiro e Graças a Deus. Salve Pai Tomé e Graças a Deus. Salve Vovô Cassiano e Graças a Deus. Salve Vovó Maria Conga do Cruzeiro e Graça a Deus. Salve Mãe Sara de Enoque e Graças a Deus. Salve Vovô Indu e Graças a Deus.


Salve a falange bendita dos pretos velhos do Amanhecer. Salve os espíritos iluminados que se apresentam na roupagem de pretos velhos para se aproximar de cada um de nós. Salve os abnegados pretos velhos que saem dos pés de Jesus, Divino e Amado Mestre, para trazer a cura desobsessiva dando a cada um o que é do seu merecimento. Salve os espíritos de luz que como pretos velhos chegam trazendo a cura desobsessiva sem PEDIR nada em troca. Salve os pretos velhos do Amanhecer que depois de várias encarnações sofrendo, aprendendo e evoluindo hoje são amor incondicional a serviço da caridade. Salve Deus todos os pretos velhos do Amanhecer que são incontáveis para caberem neste texto e graças a Deus.

sábado, julho 25, 2015

Iphan quer Vale do Amanhecer como Patrimônio Cultural Brasileiro



Depois de inventariar todas as obras de Oscar Niemeyer, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) parte para uma nova cruzada da qual começa a obter os primeiros frutos. O Inventário Nacional de Referências Culturais do Vale do Amanhecer, que a Superintendência do Iphan no Distrito Federal acaba de lançar, aponta para um novo caminho: o órgão quer mapear a cultura imaterial da região para propor, no futuro, um registro no livro dos lugares do Patrimônio Cultural Brasileiro. O Vale do Amanhecer e os terreiros de Brasília são os primeiros da lista.

Durante dois anos, um grupo de pesquisadores, formado por antropólogos e historiadores do Iphan, debruçou-se sobre a história e a organização do Vale do Amanhecer com a intenção de produzir um documento que servisse como registro detalhado das atividades iniciadas por Tia Neiva nos anos 1960. Dividido em três capítulos, o livro é o que Alfredo Gastal, superintendente do Iphan no DF, aponta como uma tentativa de driblar preconceitos e celebrar a diversidade cultural brasileira. “Ficar só falando da produção da elite é um pouco de alienação. Uma das funções que temos no Iphan é não nos atermos a uma religião ou seita específica”, diz. “E queríamos que o livro fizesse uma avaliação do ponto de vista acadêmico, mas que não fosse maçante, chato, para que um leigo pudesse entender. Essas manifestações populares, democráticas e espontâneas merecem ser registradas porque têm um impacto enorme.”

Segundo a pesquisa, o Vale do Amanhecer é a primeira manifestação religiosa nascida com a capital e se inscreve numa tradição mística que ronda Brasília desde antes da construção. No fim do século 19, o sonho de Dom Bosco anunciou ser esta a terra do leite e do mel. Já o mestre Yokanaam trouxe para cá sua Cidade Eclética antes de JK iniciar as obras, e o francês Pierre Weill criou, com anuência do estado, a Universidade Holística na Cidade da Paz (Unipaz). Mas, quando Neiva decidiu comprar a xácara para nela instalar a comunidade do Vale do Amanhecer com sua complicada estrutura hierárquica e doutrina construída com base em referências cristãs, espíritas e até orientais, ainda não havia por aqui nenhuma manifestação cultural-religiosa nascida com a cidade. “Entendemos o Vale do Amanhecer como uma espécie de ícone dessa Brasília mística”, explica o antropólogo Marcelo Reis.

A primeira etapa de pesquisa para o livro se concentrou no reconhecimento das particularidades culturais da comunidade. Em seguida, a equipe trabalhou na identificação das referências para depois documentar, com entrevistas com os membros mais antigos e pioneiros, a memória do vale. Tia Neiva ganhou um capítulo especial, já que não há como dissociá-la da razão de ser da comunidade. “Criador e criatura são indistintos. Ela é a grande matriz fundadora desse universo religioso”, explica Marcelo.

CLARIVIDENTE DE FIBRA

Neiva Zelaya chegou ao Planalto Central em 1957. Viúva, aceitou o convite do padrinho de casamento, Bernardo Sayão, para ajudar nas obras de construção da cidade. Neiva já carregava uma bagagem surpreendente. Perdeu o marido aos 24 anos e, contra a vontade da família, decidiu criar os três filhos sozinha. Primeiro, montou um Cine Foto e começou a trabalhar como fotógrafa e laboratorista no interior de Goiás, mas as químicas usadas na revelação lhe causaram problemas respiratórios e Neiva trocou o comércio por uma xácara. Cuidou sozinha do cultivo até perceber que o trabalho era pesado demais. Vendeu a xácara e comprou um caminhão.

Foi como caminhoneira e motorista de ônibus, função que exerceu por um tempo em Goiânia, que Neiva chegou a Brasília, onde teve as primeiras visões que a tornaram conhecida como clarividente e a levaram aos arredores de Planaltina para fundar o Vale do Amanhecer. Durante os anos 1970 e 1980, a doutrina chamou atenção no país e Tia Neiva passou a frequentar a média com certa assiduidade. Conhecido como local de tratamento espiritual, mas também de visões e previsões, o Vale atraía olhares e adeptos curiosos. Tia Neiva recebia políticos e personalidades e costumava ser convidada para realizar previsões em programas de televisão.


Após sua morte, em 1985, o interesse pelo Vale diminuiu. Com o crescimento urbano, o que era uma comunidade isolada acabou por se mesclar a cidades vizinhas e a conviver com outras manifestações religiosas. Hoje, o Vale divide espaço com templos evangélicos e igrejas católicas. “O inventário é um grande reconhecimento da nossa relevância”, constata Jairo Zelaya, neto de Tia Neiva. “Sempre houve uma visão deturpada, carregada de preconceito, e esse livro traz uma sistematização muitíssimo detalhada do que é o Vale do Amanhecer. Os trabalhos acadêmicos sempre abordavam um tema circunscrito e esse trabalho do Iphan é o mais amplo já feito sobre o Vale.”

Ser Espírita